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Dicas e Histórias de Sucesso

Descubra como montar um mercadinho de sucesso em seu bairro

Publicado por Equipe Cielo

Quem nunca fez compras num minimercado? Este tipo de estabelecimento é muito comum nos bairros e é por isso que muita gente se pergunta: como montar um mercadinho?

Um pequeno mercado pode ser um empreendimento lucrativo, principalmente em locais com pouca concorrência. Afinal, atender demandas emergenciais é uma das razões do sucesso deste modelo de negócio – e nada melhor do que ter um mercadinho perto de casa nestas horas.

Se você está pensando em abrir um pequeno mercado, continue a leitura. Vamos mostrar alguns números deste setor, informações úteis e dicas de boas práticas para você a saber como montar um mercadinho de sucesso!

Quer montar um mercado pequeno? Veja como está o setor no Brasil

O segmento de minimercados tem sido impulsionado por diversos fatores como, por exemplo, a perda do poder de compra e a alta no preço dos alimentos – que fazem com que cada vez mais pessoas comprem somente o necessário.

Até a pandemia “aqueceu” este setor, trazendo várias mudanças nos hábitos de consumo. Além de não terem fechado (por serem considerados como serviço essencial), os mercadinhos contavam com a proximidade com o público consumidor em momentos de isolamento garantia agilidade nas entregas em domicílio ou nas compras de conveniência.

Tudo isso fez com que os chamados “mercadinhos de bairro” se multiplicassem pelo país e vários dados mostram como este setor está em crescimento:

  • O setor de minimercados é o 2º maior do país em número de pequenos negócios, com cerca de 415 mil estabelecimentos deste tipo que representam 6% do PIB brasileiro (Sebrae);
  • No Brasil, a abertura de pequenos mercados cresceu 13,6% entre 2020 e 2021 (G1);
  • O setor mercadista abriu 54,09 mil novos pontos em 2021, entre hipermercados, supermercados e minimercados (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC);
  • Os microempreendedores individuais (MEIs) são maioria entre os mercadinhos. Em 2018, este número era de 38,1 mil e chegou a 56,4 mil em 2021 (Vitrine do Varejo);
  • O pequeno varejo conquistou 7,6 milhões de novos lares em relação ao ano pré-pandemia (2019) e já representa o maior valor total gasto (23,6%) por brasileiros e brasileiras em canais de compra de bens de consumo (Kantar).

Os números mostram que o segmento está em alta e abrir um mercadinho pode ser uma boa opção para quem busca dicas de negócios para empreender.

Como abrir um mercadinho: primeiros passos

De acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE/IBGE), um mercadinho compreende “as atividades dos estabelecimentos comerciais com e sem autoatendimento e com venda predominante de produtos alimentícios variados em minimercados, mercearias, armazéns, empórios, secos e molhados, com área de venda inferior a 300 metros quadrados”.

Essa definição pode ser complementada por outra, feita pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), que destaca os minimercados como “estabelecimentos que possuem até quatro caixas registradoras (checkouts)”.

Qual a diferença entre minimercado e mercearia?

Antes de seguimos, vale pontuar a diferença entre minimercado e mercearia, já que isso tem impacto direto no planejamento do negócio.

A mercearia é caracterizada por ser um lugar em que poucos itens são vendidos, com foco principalmente em alimentos de grande consumo (itens da cesta básica). Geralmente, funcionam em um espaço menor e sem divisão de setores. Além disso, as mercearias têm um balcão de atendimento, onde clientes são atendidos e as transações de pagamento são realizadas.

Já os minimercados são versões reduzidas de um supermercado. Além do mix maior de produtos, os itens são arrumados em setores. As pessoas circulam livremente por este ambiente para pegarem o que precisam e se direcionam até o caixa para fazer o pagamento.

Agora que você já sabe melhor o perfil deste tipo de estabelecimento, confira os primeiros passos para abrir seu mercadinho:

Passo 1: Busque orientação contábil e procure o ponto de venda

Com as informações acima, entendemos que o primeiro passo para abrir um mercadinho é definir o imóvel onde ele será instalado.

Para ajudar na escolha do ponto de venda, é essencial contar com suporte de um(a) contador(a), que orientará sobre as exigências que devem ser observadas no imóvel para obter registros e alvarás de funcionamento.

É esta pessoa que ajudará a conseguir toda a documentação necessária para montar uma mercearia ou minimercado, que inclui:

  • Abertura do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ);
  • Alvará de localização;
  • Autorização de funcionamento pelo Corpo de Bombeiros local;
  • Cadastro no sistema Conectividade Social (para contratação de funcionários);
  • Cadastros Municipal e Estadual de Vigilância Sanitária;
  • Definição dos códigos CNAE do negócio – que deverá incluir, no mínimo, o CNAE 4711-3/02, utilizado para o comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios;
  • Indicação de Disponibilidade Técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que certifica que existe no estabelecimento um responsável certificado pelas atividades de manipulação de alimentos;
  • Licença sanitária de funcionamento;
  • Registro da Inscrição Estadual;
  • Registro na Junta Comercial.

 Fonte: Sebrae

Uma tendência no setor são os mercadinhos de condomínio (home markets). Alguns, inclusive, funcionam no modelo de autoatendimento, onde as pessoas que moram no local escolhem o que querem comprar e realizam as transações de pagamento de forma autônoma, através de totens ou aplicativos.

Segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), os mercados de condomínio/container já respondem por 0,001% de participação nas receitas e devem se expandir ainda mais.

Com isso, há várias franquias para estabelecimentos neste formato. Montar um mercadinho em um condomínio pode ser uma opção interessante a ser considerada.

Passo 2: Elabore o planejamento

Uma vez definido o espaço onde o mercadinho irá funcionar, você precisará elaborar um plano de negócios. Seu planejamento deverá incluir:

  • Análise de mercado local (incluindo estudo da concorrência e do público-alvo);
  • Contratação de funcionários;
  • Necessidades de infraestrutura (equipamentos, móveis e eventuais reformas no imóvel escolhido etc.), considerando os espaços que seu mercadinho terá;
  • Estimativa de itens de estoque (mercadorias e/ou matéria-prima);
  • Mapeamento de fornecedores;
  • Planejamento de marketing;
  • Plano operacional (levantamento de tudo que o estabelecimento precisa para funcionar).

Passo 3: Faça um estudo financeiro

Agora é hora de fazer contas e avaliar o valor necessário para montar seu pequeno mercado.

Além das despesas fixas e variáveis, o estudo financeiro do seu mercadinho deve incluir o investimento que será empregado para viabilizar o negócio até que ele comece a dar retorno (capital de giro).

Como montar um mercadinho de sucesso?

Vimos que o segmento de minimercados tem crescido bastante. Além de indicar que há demanda por este tipo de estabelecimento, os números mostram que a concorrência é grande.

Então, qual umas dicas para saber como montar um mercadinho de sucesso?

1. Ofereça serviço de entrega das compras

Em 2021, os gastos com serviços de entregas cresceram 24% em relação a 2020, somando R$ 40,5 bilhões. Além disso, o total de visitantes em sites e aplicativos de delivery subiu 13%, pulando para 2,2 bilhões de acessos.

Por isso, não custa reforçar: oferecer esta comodidade é uma obrigação para aumentar a receita do seu negócio.

2. Faça uma loja virtual para o seu mercadinho

Além do delivery, outra tendência de consumo que se consolidou de vez com a pandemia foi a digitalização dos negócios. Por isso, ao montar seu mercadinho, vale a pena investir e começar um e-commerce do zero para o seu estabelecimento.

Sua loja virtual também ajuda as pessoas a acessarem informações sobre seu minimercado, além de ser um excelente canal para divulgar encartes de ofertas e promoções para atrair clientes.

Vender online não é mais uma escolha: é uma necessidade!

3. Invista em programas de relacionamento e pesquisas com seu público

Nos últimos anos, os maiores varejistas do Brasil têm investido em programas de relacionamento, clubes de desconto e pesquisas com clientes em troca de vantagens e recompensas.

Por quê? Porque essa é uma das melhores estratégias para conhecer os hábitos de consumo e o perfil de compras do seu público.

No estudo “Deconstructing Delight”, realizado pela Freshworks, indica que 77% das pessoas concorda em oferecer dados em troca de uma experiência mais personalizada, que agregue valor.

Com o uso de dados, se torna mais fácil oferecer serviços customizados, fidelizar clientes e até gerir o estoque, adaptando o mix de produtos disponíveis para satisfazer necessidades dos consumidores.

Saiba mais>> Para que serve o Big Data

4. Encontre bons fornecedores

Para encontrar bons fornecedores, faça pesquisas na internet, com outros estabelecimentos, vá em eventos do setor. O Mercado Azul, ferramenta virtual feita pelo Sebrae para conectar lojistas e fornecedores, também pode ajudar.

Outra opção é fazer compras nos atacarejos (lojas que fazem vendas no varejo e no atacado). Este tipo de estabelecimento costuma oferecer condições especiais de pagamento para pequenos lojistas.

Seus fornecedores são “sócios” do seu negócio. Afinal, quando eles não cumprem prazos ou abastece seu mercado com produtos sem qualidade, é você quem perde mais.

Selecione bem seus fornecedores. Mais do que preço justo – essencial para sua margem de lucro – busque qualidade e um bom relacionamento.

5. Divulgue seu mercadinho

Outra dica importante para ter um mercadinho de sucesso é a divulgação. Saber como divulgar o seu mercadinho é uma ação decisiva para conquistar mais clientes. E o ideal é que você planeje ações para:

  • Canais online, como site, redes sociais, WhatsApp etc;
  • Canais offline – ou seja, todos os meios fora da internet, o que inclui os panfletos, o carro de som do seu bairro, o imã de geladeira que você deixa perto da maquininha de cartão e o encarte de ofertas do seu mercado.

No começo, a divulgação é uma estratégia de atração para que conheçam o seu estabelecimento. Depois, ela é importante para destacar as ofertas ou os serviços que seu mercadinho oferece.

Manter seus clientes informados sobre as novidades aumenta as chances de sucesso do seu negócio!

6. Busque a excelência no atendimento

Você pode oferecer bons produtos a preços competitivos e ainda assim, perder clientes. Como? Se o seu atendimento for ruim.

Um levantamento mostrou que 70% das pessoas não volta a fazer compras com uma marca após uma experiência negativa.

Já uma outra pesquisa, realizada com 11.500 pessoas em dez países (incluindo o Brasil), trouxe outros dados que reforçam a importância de oferecer um bom atendimento:

  • Desde o começo da pandemia, 3 em cada 4 pessoas no Brasil (76%) deixaram de comprar com empresas que têm problemas de comunicação com clientes;
  • 39% dos participantes deixaram de consumir em lojas que demoram a atender no call center;
  • 80% desejam respostas mais rápidas das empresas. Outros 52% esperam soluções ágeis diante de problemas.

Os números só traduzem o que você, como cliente, também já sabe: um bom atendimento faz diferença e favorece a sua reputação.

Atendimento próximo, feito com excelência, pode ser o grande diferencial do seu mercadinho diante de concorrentes maiores.

7. Faça promoções em dias de baixo fluxo

Com seu mercadinho funcionando, você deve usar os dados a favor do seu negócio.

Utilize uma boa ferramenta de gestão, que ajude a identificar os dias e horários com menor fluxo de clientes e movimente o mercado com ofertas relâmpago nestes períodos específicos.

Divulgue estes dias e horários previamente, nos momentos em que houver maior circulação de pessoas. O mesmo pode ser feito em datas promocionais como, por exemplo, a Black Friday e a Páscoa.

Gatilhos como escassez e senso de urgência funcionam muito bem para aumentar vendas em lojas físicas.

8. Aceite diversas formas de pagamento – incluindo vale-alimentação

Outra dica para ter um minimercado de sucesso é aceitar diversas formas de pagamento além de dinheiro e cartões de débito e crédito. Cada vez mais estabelecimentos estão investindo em alternativas como links de pagamentos, Pix, QR Code e tecnologia NFC (pagamento por aproximação) para não perder clientes.

Em uma pesquisa recente no Brasil, 52% das pessoas entrevistadas afirmaram ter desistido de fazer alguma compra porque não podiam pagar do jeito que queriam.

Os vales alimentação e refeição também devem estar entre as opções de pagamento, ajudando a ampliar o número de clientes que frequentam sua loja.

Ah! Se puder, ofereça também o parcelamento – que contribui bastante para aumentar seu ticket médio.

Dica extra! Melhore o fluxo de caixa do seu mercadinho, antecipando o dinheiro das vendas

E agora que você já sabe como montar um mercadinho de sucesso, vale uma dica extra para ajudar a melhorar o seu fluxo de caixa.

Você já ouviu falar em adiantamento de recebíveis? O adiantamento ou antecipação de recebíveis é o recurso financeiro que permite que uma empresa possa receber, de forma adiantada, valores que entrariam em caixa somente no futuro.

Assim, você pode receber o valor líquido total das vendas parceladas no cartão de crédito muito antes do prazo padrão para esse tipo de transação.

Aqui na Cielo, temos duas soluções para você ter logo seu dinheiro em mãos e melhorar suas finanças: o ARV e o Receba Rápido.

Antecipação de Recebíveis de Vendas (ARV)

ARV é a sigla para Antecipação de Recebíveis de Vendas da Cielo.

Com ele, você antecipa o recebimento do saldo de vendas já realizadas e ainda tem um ganho financeiro, já que, ao fazer a antecipação com o ARV, você não paga IOF na transação!

O ARV permite solicitar a antecipação total ou parcial do seu saldo.

Saiba mais sobre o ARV!

Receba Rápido

Já o Receba Rápido é a maneira mais fácil de receber o dinheiro das vendas sem esperar o prazo padrão de 30 dias ou mais.

Com ele, você altera as datas de recebimento das suas vendas futuras – ou seja, das transações que ainda vão acontecer.

Essa é a diferença entre o Receba Rápido e o ARV, já que o Receba Rápido não altera os prazos das vendas já realizadas, mas sim o prazo de recebimento das vendas feitas a partir da contratação.

É uma alteração fixa do prazo de recebimento, onde você passa a receber o que vender em um prazo muito menor, de até dois dias úteis.

Saiba mais sobre o Receba Rápido!

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