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Dicas e Histórias de Sucesso

7 dicas de empreendedorismo feminino. Descubra como começar seu negócio!

Confira os principais problemas enfrentados por mulheres empreendedoras, informações e dados relevantes sobre o assunto e veja as 7 dicas que preparamos para te ajudar a empreender.
Publicado por Equipe Cielo

7 dicas de empreendedorismo feminino. Descubra como começar seu negócio!

A presença das mulheres nos negócios está em evidência. Com isso, muita gente quer saber mais sobre o assunto, buscando também dicas de empreendedorismo feminino.

E quanto mais pessoas se aprofundarem nesse tema, melhor. Afinal, mesmo enfrentando diversas barreiras, as mulheres empreendem mais ano a ano, gerando renda e empregos no país.

Então, se além de dicas de empreendedorismo feminino, você quer ter um panorama geral sobre as mulheres empreendedoras, com dados e informações importantes, continue a leitura!

O que é empreendedorismo feminino?

O empreendedorismo feminino é a definição aplicada às atividades de negócios idealizadas, lideradas e/ou criadas por mulheres.

Portanto, não diz respeito somente às empresas originalmente fundadas por mulheres, abrangendo também a presença de lideranças femininas no alto comando empresarial.

Dessa forma, esse movimento está diretamente relacionado ao empoderamento feminino, ao combate à desigualdade de gênero e à transformação social, quebrando paradigmas culturais e estruturais associados às mulheres.

Mulheres empreendedoras: números e informações sobre o empreendedorismo feminino

Nos últimos anos, o empreendedorismo feminino vem se expandindo e estabelecendo uma nova realidade nos negócios e na sociedade.

Confira alguns números e informações importantes do empreendedorismo feminino:

  • Mundialmente, as mulheres representam uma em cada três pessoas empreendedoras de alto crescimento e de inovação, com foco em mercados nacionais e internacionais (fonte: Global Entrepreneurship Monitor);
  • Quatro em cada dez empresas ativas no Brasil têm mulheres como donas ou sócias majoritárias – cerca de 8,4 milhões de um universo total de 20,6 milhões de negócios (fonte: Serasa/Experian)
  • Ainda segundo a pesquisa da Serasa Experian, as mulheres empreendem mais cedo do que os homens no nosso país. Cerca de 36,3% começam seu negócio com idade entre 20 e 39 anos;
  • Quando observamos o mercado de startups brasileiras, somente 4,7% delas foram fundadas exclusivamente por mulheres e 5,1% por mulheres e homens (fonte: Distrito);
  • De acordo com o Sebrae, o crescimento do empreendedorismo feminino tem relação direta com o aumento no número de lares chefiados por mulheres no Brasil, entre 1995 e 2015. No período, esse percentual aumentou de 23% para 40%.

Dia do Empreendedorismo Feminino

Desde 2014, o Dia Global do Empreendedorismo Feminino é comemorado em 19 de novembro.

A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) durante a Semana Global do Empreendedorismo daquele ano e tem como objetivo celebrar o impacto positivo das mulheres nos negócios e na economia.

A promoção da equidade de gênero é o quinto dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela ONU que fazem parte da chamada “Agenda 2030” das Nações Unidas e visa alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.

Quais são os maiores desafios para o empreendedorismo feminino?

Além das dificuldades comuns a qualquer negócio, o empreendedorismo feminino enfrenta ainda outras particularidades, que refletem aspectos culturais e sociais relacionados ao gênero.

Confira os cinco maiores desafios das mulheres empreendedoras!

1. Preconceito

Na pesquisa realizada pela Serasa/Experian sobre o cenário de empreendedorismo feminino no Brasil, 41% das 446 mulheres empreendedoras entrevistadas apontaram o preconceito de fornecedores, clientes e parceiros como o principal problema do dia a dia delas.

E não é para menos. Esse problema se reflete no mercado de trabalho em geral, onde as mulheres ganham cerca de 20,5% menos que os homens na mesma faixa etária e igual perfil de escolaridade que exercem os mesmos cargos.

2. Dupla jornada de trabalho

Outro desafio do empreendedorismo feminino é a chamada “dupla jornada” de trabalho. Por questões culturais, as tarefas domésticas e os cuidados familiares costumam ser muito mais atribuídos às mulheres do que aos homens.

De acordo com o estudo “Outras formas de trabalho”, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres que têm uma ocupação trabalham cerca de 8,1 horas a mais por semana com atividades em casa do que os homens.

Com isso, mesmo quando homens e mulheres exercem atividades profissionais, elas acabam sobrecarregadas com os afazeres da casa.

3. Menos oportunidades

No levantamento da Serasa Experian já citado, 37% das mulheres ouvidas destacaram a sensação de ter menos oportunidades que os homens no mercado de trabalho como um dos grandes desafios do empreendedorismo feminino.

Essa situação também é reflexo do preconceito enfrentado pelo gênero feminino e que afeta tantos outros aspectos da vida de toda mulher.

Isso reforça a importância da sororidade no empreendedorismo feminino. A sororidade é um conceito de promoção do acolhimento, da empatia e da aliança entre mulheres, de forma a oferecer uma rede de apoio e companheirismo para que todas alcancem seus objetivos.

Assim, através da colaboração e da força coletiva, as mulheres têm o empoderamento necessário para superar os desafios do empreendedorismo e o machismo estrutural que tanto impacta os negócios e o ambiente profissional.

4. Crédito e financiamento

Um relatório do Sebrae sobre empreendedorismo feminino evidencia um dos principais desafios das mulheres que lideram um negócio: o acesso ao crédito e à linhas de financiamento.

Mesmo tendo níveis menores de inadimplência (3,7%) em relação aos homens (4,2%), o estudo mostra que as empresárias pagam 34,6% de taxa de juros ao ano para empreendedoras contra 31,1% para empreendedores.

Ou seja: as mulheres que têm seu próprio negócio pagam cerca de 3,5% mais do que os homens.

Mais uma vez, os números refletem a desigualdade de gêneros e a visão estereotipada onde os homens são tidos como “mais capazes” de conduzir negócios.

Como forma de enfrentar essa barreira, as empreendedoras podem investir mais tempo no desenvolvimento de habilidades de negociação e até de técnicas de argumentação para alcançar melhores resultados.

Outra alternativa é buscar linhas de crédito especialmente voltadas para mulheres que empreendem.

5. Informalidade

Na edição 2022 do estudo “Mulheres Empreendedoras e seus Negócios”, realizado pela Rede Mulher Empreendedora (RME), há indicação de mais um desafio do empreendedorismo feminino: a informalidade.

O levantamento mostra que um percentual enorme de negócios liderados por mulheres ainda não tem um CNPJ em todas as regiões do país, principalmente no Norte e no Nordeste.

Confira os percentuais de empresas que ainda estão na informalidade em cada uma delas:

  • Norte: 75%
  • Nordeste: 64%
  • Centro-Oeste: 49%
  • Sul: 43%
  • Sudeste: 41%

Para 47% das empreendedoras, a falta de dinheiro para arcar com os custos da formalização é a principal razão para não possuírem o CNPJ.

Qual é a importância do empreendedorismo feminino?

Promoção da diversidade, da inclusão e da igualdade de gêneros… Isso já seria motivo suficiente para demonstrar a importância do empreendedorismo feminino.

Mas há também razões econômicas. Além da geração de renda e da criação de empregos, um estudo do McKinsey Global Institute mostra que a igualdade das mulheres nos negócios poderia injetar US$ 12 trilhões à economia global até 2025 – com possibilidade de chegar a US$ 28 trilhões num cenário mais otimista.

Nada mal, não é?

Conheça 5 empreendedoras brasileiras para se inspirar

Mesmo com tantos desafios, a presença das mulheres nos negócios é uma realidade.

E nada melhor do que se inspirar em empreendedoras brasileiras que conseguiram ter sucesso e conquistaram seu espaço no mercado.

Conheça cinco mulheres que fazem acontecer nos negócios!

Anitta

Larissa de Macedo Machado ou, simplesmente, Anitta “entrega tudo” como artista e empreendedora.

Além da participação/sociedade em algumas empresas, ela ainda faz parte do conselho de administração de uma instituição financeira no Brasil, tem um curso de empreendedorismo em uma universidade brasileira e já até palestrou sobre a importância da educação na Universidade de Harvard, uma das mais prestigiadas instituições de ensino do mundo.

Giovanna Antonelli

Conhecida do grande público pelo trabalho como atriz, Giovanna Antonelli é também se destaca no empreendedorismo feminino.

Em 2013, ela fundou a GioLaser, rede de clínicas de estética já tem mais de 340 unidades franqueadas no país e que deve alcançar um faturamento de R$ 250 milhões em 2022.

Em uma entrevista recente, ela faz questão de destacar a preparação para atuar como empreendedora e a importância de se envolver no dia a dia da empresa.

Luiza Helena Trajano

Luiza Helena Trajano é a grande responsável pela expansão da rede e da marca Magazine Luiza no Brasil.

Sua atuação nos negócios fez com que ela se tornasse referência do empreendedorismo feminino e do empoderamento das mulheres.

Não por acaso, ela foi a única brasileira eleita como uma das 25 mulheres mais influentes do mundo pela revista inglesa Financial Times e também a estar presente na lista das 100 pessoas mais influentes do planeta da revista Time.

Nina Silva

Nina Silva é uma das fundadoras do Movimento Black Money (hub de inovação voltado para inserir e promover a autonomia da comunidade negra através de experiências digitais) e também da D’Black Bank.hub (fintech voltada para conectar consumidores com pessoas negras empreendedoras).

Nina lidera diversas iniciativas inclusivas, que vão desde o marketplace até serviços financeiros e um projeto social.

Sua atuação como empresária, escritora e gestora fez Nina ser apontada, em 2018, como uma das cem pessoas afrodescendentes mais influentes do mundo abaixo dos 40 anos pela Most Influential People of African Descent (MIPAD).

Além disso, ela também foi reconhecida pelo Women in Tech Global Awards 2021 como a Mulher Mais Disruptiva do Mundo por seu trabalho no segmento da Tecnologia da Informação.

Zica Assis

Heloisa Helena de Assis, a Zica, foi babá, faxineira e empregada doméstica. E como cabeleireira, desenvolveu seu próprio tratamento para cabelos cacheados.

O sucesso do produto fez com que a vontade de empreender surgisse e Zica vendeu o único bem da família para transformar o sonho em realidade: um automóvel. Foi assim que surgiu o Instituto Beleza Natural, a maior rede brasileira especializada em cabelos crespos e cacheados.

Entre outros reconhecimentos, Zica já foi apontada como uma das dez mulheres de negócios mais poderosas do Brasil pela revista Forbes e escolhida como Empreendedora do Ano pela Ernst & Young em 2006 e pelo Estadão PME em 2013.

Confira 7 dicas de empreendedorismo feminino

E se você sonha em ter seu próprio negócio, preparamos uma lista com sete dicas de empreendedorismo feminino. Aqui vão elas!

Dica 1: Conheça suas habilidades

Se tem um fator que contribui para o sucesso em qualquer área de atuação é o autoconhecimento. E com o empreendedorismo feminino não é diferente.

Ao conhecer bem suas habilidades, você pode usar seu talento como um diferencial competitivo para seus produtos/serviços, tornando sua empresa única no mercado.

Dica 2: Busque orientação profissional e casos de sucesso

Todas as pessoas podem – e devem – aprender com os próprios erros. Mas isso não quer dizer que você não deva fazer o possível para minimizá-los.

Por isso, qualquer pessoa que pretenda saber como criar um negócio do zero deve buscar orientação profissional. Assim, você pode focar no que sabe fazer melhor e não compromete a realização de tarefas mais específicas como, por exemplo, fazer um planejamento de vendas ou tocar a gestão financeira da sua empresa.

Para reforçar o aprendizado, estude casos de sucesso no empreendedorismo feminino, procurando observar não só as estratégias utilizadas, mas também as soluções encontradas por empreendedoras para superar problemas.

Dica 3: O momento ideal é agora. Comece!

Há um ditado que diz: “quem espera as condições perfeitas acontecerem, nunca fará nada”.

Pois essa frase se aplica perfeitamente à realidade do empreendedorismo feminino. Se você sonha em trilhar o caminho de ter seu próprio negócio, precisa dar o primeiro passo!

Uma ótima forma de começar é fazer um plano de negócios.

Dica 4: Encontre uma rede de apoio

Encontrar uma rede de apoio é uma das melhores dicas para empreendedoras.

Isso é tão determinante para o empreendedorismo feminino que há várias instituições voltadas especialmente para oferecer suporte e promover a troca entre mulheres que têm seu próprio negócio.

Se você não tem ideia de onde começar, vale consultar o Mapa do Ecossistema de Apoio às Mulheres Brasileiras, feito pelo Instituto Rede Mulher Empreendedora, com apoio da Rede Mulher Empreendedora (que já citamos nesse mesmo texto).

O levantamento traz indicações de mais de 170 organizações públicas e privadas que têm iniciativas de apoio às mulheres nos negócios, classificadas por categorias.

Dica 5: Combata a Síndrome da Impostora

Uma pesquisa realizada pela KPMG mostra que 75% das lideranças femininas sofrem com a chamada Síndrome da Impostora, condição psicológica que se caracteriza pela falta de confiança e pela sensação de não merecer alcançar o sucesso.

Com isso, independente de qualquer esforço ou mérito pessoais, muitas mulheres acreditam que não têm as qualificações necessárias para ter êxito em suas iniciativas.

Então, vale ter atenção a isso! Geralmente, essa sensação é resultado de fatores como o machismo e a desigualdade entre os gêneros.

Uma das melhores maneiras de combater a Síndrome da Impostora é seguir a dica 4, ou seja, ter uma boa rede de apoio.

Dica 6: Promova a digitalização do seu negócio desde o início

A sexta dica para mulheres empreendedoras é algo imprescindível nos dias de hoje: promover a digitalização do seu negócio. Se antes isso era algo desejável, agora é uma condição para quem quer ter sucesso.

Mais do que ter perfis do seu negócio nas redes sociais, é importante ter seu próprio site – e, de preferência, ele deve ser também um e-commerce.

Na sua estratégia, não deixe de fazer vendas pelo WhatsApp, que também deve ser considerado como canal de atendimento de clientes.

Construir uma boa presença online ajuda a consolidar sua marca, a aumentar suas vendas e a melhorar a experiência dos clientes, já que o mundo digital é uma parte importante da jornada de consumidores de qualquer segmento.

Dica 7: Escolha bem a solução de pagamentos da sua empresa

Para fechar as dicas para mulheres empreendedoras, trouxemos um tema que, na verdade, é essencial para todas as pessoas que empreendem, independente do gênero: a escolha da solução de pagamentos para o seu negócio.

Seja a maquininha para receber as vendas sua loja física ou a página de checkout para receber pagamentos online, não avalie apenas o valor das taxas na hora de uma decisão.

A melhor solução não é, necessariamente, a mais barata, mas sim aquela que oferece mais segurança, solidez e diversidade de formas de pagamento aceitas, tais como: Pix, QR Code, pagamentos por aproximação etc.

O número de bandeiras de cartão aceitas e formas de parcelamento também devem ser considerados, junto com soluções agregadas que ajudem a melhorar as vendas, finanças ou a gestão do seu negócio.

Bônus! Confira 10 frases inspiradoras para o empreendedorismo feminino

E para fechar o texto, separamos dez frases inspiradoras sobre empoderamento feminino para motivar ainda mais as mulheres empreendedoras a encarar qualquer desafio!

“Se você se acha muito pequena para ter algum impacto no mundo, tente dormir com um pernilongo no quarto”.

Anita Roddick, empresária e fundadora da The Body Shop cosméticos

“A coisa mais atraente que uma mulher pode ter é a confiança”.

Beyoncé Knowles, cantora, modelo, atriz, compositora e empresária

“A pessoa mais qualificada para liderar não é a pessoa fisicamente mais forte. É a mais inteligente, a mais culta, a mais criativa, a mais inovadora. E não existem hormônios para esses atributos”.

Chimamanda Ngozi Adichie, feminista e escritora nigeriana

“Uma garota deve ser duas coisas: quem e o que ela quiser”.

Coco Chanel, estilista e empresária francesa

“O trabalho que preenche a vida nunca é sobre dinheiro. Quando você sente paixão verdadeira por alguma coisa, instintivamente encontra maneiras de mantê-la”.

Eileen Fisher, estilista e empresária norte-americana

“Empreendedorismo, para mim, é fazer acontecer, independentemente de cenário, das opiniões ou das estatísticas. É ousar, fazer diferente, correr riscos, acreditar no seu ideal e na sua missão”.

Luiza Helena Trajano, empresária e presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza

“Você falha, e aí? A vida continua. É só quando você se arrisca a falhar que descobre coisas”.

Lupita Amondi Nyong’o, atriz quênio-mexicana e vencedora do Oscar

“Uma das lições com as quais eu cresci foi a de sempre permanecer verdadeira consigo mesma e nunca deixar que as palavras de alguém te distraiam dos seus objetivos”.

Michelle Obama, advogada, escritora e ex-primeira-dama dos EUA

Siga sua paixão. E se você ainda não sabe o que é, saiba que uma das razões da sua existência é encontrá-la”.

Oprah Winfrey, apresentadora, escritora e produtora norte-americana

“Eu tenho uma riqueza enorme que não vem do dinheiro. Vem de olhar para trás e seguir um sonho”.

Paolla Carosella, chef de cozinha, escritora e empresária argentina naturalizada brasileira

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