A rotina de um feirante: a empreendedora Rita fala sobre seus desafios diários
Na luta diária de Rita, o despertador toca. Ela levanta e, por volta das 6:30, já está na rua a caminho da feira. Desde os 15 anos ela ajuda a mãe em feiras livres e, com o passar do tempo, herdou a responsabilidade de tomar conta da barraca que é o sustento da família.
“Sou eu que ponho a mão na massa. Minha mãe faz uma coisa ou outra, mas só na supervisão!”, comenta cheia de orgulho. Além da carga e descarga dos produtos na Kombi, a jovem também é responsável pela montagem da barraca, organização das mercadorias e atendimento aos clientes, junto de um auxiliar.
Ao ser questionada sobre a rotina exaustiva, Rita responde de primeira, sem titubear: “Quando a luta é grande, a vitória é maior ainda”. Ela deseja alcançar seus objetivos e ser reconhecida pelo seu esforço.
O sustento da família provêm das feiras há mais de quarenta anos, diz a feirante. Ela comenta que todos os irmãos cresceram neste ambiente. Um deles também trabalha com feiras e tem a própria barraca, os demais seguiram em outras profissões.
A jovem lembra que depois de um certo tempo passou a gostar da rotina, que a fez amadurecer rapidamente e aprender a tocar o negócio. Hoje, aos 21 anos, ela diz se sentir estranha quando, aos domingos, por algum motivo, não está na barraca: “Parece que fica um vazio. Gosto do que eu faço!”.
“Para mim, estar com outros empreendedores na campanha da Cielo, significa incentivar aquelas pessoas que sonham em ter o próprio negócio, mas não têm convicção sobre o seu potencial. É acreditar e investir em todos os seus clientes”, afirma Rita.
Mais do que o seu ambiente de trabalho, Rita comenta que a feira é também a oportunidade de criar laços: “Alguns clientes se tornaram meus amigos pessoais. E eu acho isso muito legal”.
A profissão de feirante existe há muitos anos, mas você sabe como é a rotina desse profissional? Saiba como se exercer a atividade de feirante.