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Dicas e Histórias de Sucesso

Como calcular o estoque final? Entenda o conceito e aprenda a fórmula

Você sabe como calcular o estoque final? Entenda os tipos de estoque, o que é giro de estoque, veja dicas e consequências de não fazer.
Publicado por Equipe Cielo

Galpão com caixas sendo utilizado como estoque de um empreendimento. Na imagem, é possível ver símbolos das operações matemáticas - soma, divisão, multiplicação e subtração.

Aprender como calcular o estoque final pode parecer complicado, mas é bem simples.

Neste artigo, você vai conferir a fórmula usada no cálculo e conhecer essa e outras definições decisivas para sua inteligência de negócios.

Além disso, vamos explicar também por que esse controle é tão importante para sua empresa.

Portanto, siga a leitura e confira como calcular o estoque final!

Por que aprender como calcular o estoque final?

Saber como calcular o estoque final pode ser decisivo para o sucesso do seu negócio.

Embora o principal objetivo desse indicador esteja relacionado à logística da sua empresa, ele é útil de várias outras formas.

Afinal, ao relacionar os resultados de suas vendas com o custo dos itens estocados, é possível ter uma boa noção da relação entre o investimento e seu faturamento.

Desta forma, fica mais fácil saber como colocar preço no produto e faturar bem, garantindo uma boa margem de lucro.

Além disso, controlar bem o seu estoque é uma maneira de evitar problemas na logística de vendas que podem impactar diretamente na experiência dos clientes.

Por isso, antes de mostrarmos como calcular o estoque final, vamos apresentar outras definições essenciais para o seu negócio.

Como fazer o inventário de forma correta?

Fazer um inventário de estoque é necessário para identificar e corrigir qualquer tipo de divergência no seu controle de estoque.

Por isso, é importante que três aspectos estejam definidos:

  • A data e o horário da realização
  • Funcionário ou equipe responsável
  • O método a ser usado para a contagem e o registro dos itens.

Para facilitar o trabalho, é preciso separar o estoque conforme setor, prateleira ou categoria, conforme fizer mais sentido para as características da empresa.

Durante a contagem, cada artigo vai sendo registrado no sistema de gestão de estoque.

Essa é uma etapa crítica, pois um pequeno erro pode comprometer todo o processo.

Portanto, o ideal é revisar todos os dados de cada artigo logo após a digitação.

Na sequência, chega o momento de comparar os dados obtidos no inventário com as informações que já estavam no sistema.

Se houver divergências entre um e outro, faça a correção.

Quais os tipos de estoque de uma empresa?

Existem vários tipos de estoque conforme as características da empresa.

Para um negócio focado em vendas, é importante conhecer as seguintes categorias:

  • Estoque inativo: reúne itens com poucas vendas, que ficam parados e acabam defasados
  • Estoque mínimo: é a quantidade mínima armazenada para evitar a escassez
  • Estoque máximo: é a quantidade máxima definida para que os produtos não fiquem encalhados
  • Estoque sazonal ou de antecipação: é definido para suprir demandas em determinados períodos, incluindo datas promocionais como Black Friday e Cyber Monday
  • Estoque de segurança: é um adicional de determinados produtos ou matérias-primas para se antecipar a eventuais imprevistos que possam comprometer a reposição
  • Estoque consignado: é gerenciado pelos fornecedores, que enviam produtos confirme a demanda
  • Estoque cíclico: é abastecido com itens diferentes em períodos distintos
  • Estoque regulador: é usado por empresas com várias filiais para centralizar o armazenamento dos itens em um local e enviar conforme a demanda
  • Estoque em trânsito: contabiliza os itens em transporte.

Dicas para manter o estoque sob controle

Como já explicamos, a realização do inventário com regularidade é importante para manter o controle de estoque.

Com ele, é possível evitar qualquer falha que possa causar problemas nas suas operações.

Porém, existem várias outras práticas que podem ajudar a otimizar seu controle.

Veja algumas:

  • Organize os tipos de produtos: separar os produtos por tipos pode facilitar bastante o controle, portanto adote uma classificação de produtos conforme o seu nicho
  • Use etiquetas: o simples ato de colar uma etiqueta – de preferência com cores para indicar o tipo – e anotar nelas a quantidade de itens pode fazer a diferença na hora da contagem
  • Acompanhe o histórico de vendas: esses dados são importantes para identificar itens com mais saída, servindo como base para suas decisões relacionadas à produção e aquisição
  • Use um sistema de gestão: um software específico aumenta a eficiência no controle, evita falhas humanas e fornece dados sobre o desempenho do estoque.

O que é giro de estoque?

Giro de estoque é um indicador que aponta o número de vezes em que um estoque foi totalmente renovado em um determinado período.

Em outras palavras, ele aponta quantas vezes todos os itens foram vendidos e repostos.

Em geral, empresas calculam o giro de estoque com base no período de um ano, mas este período pode variar de acordo com as características do negócio.

Por exemplo, empresas que vendem alimentos perecíveis precisam de uma base menor, pois a rotatividade dos produtos é maior.

O giro de estoque é definido pela seguinte fórmula:

  • Giro de estoque = Total de vendas / Volume médio de estoque.

Existe uma alternativa para calcular o indicador a partir da receita gerada pelas vendas:

  • Giro de estoque = Total de vendas / Volume médio de estoque.

O giro de estoque pode medir a eficiência de uma empresa, pois quanto mais vezes o estoque foi renovado, melhores foram os resultados.

Porém, é preciso levar em consideração a realidade do negócio, pois não há comparação entre o indicador de uma loja de roupas e de uma lanchonete, por exemplo.

Portanto, o ideal nesses casos é comparar dados históricos.

O que é estoque final?

Estoque final é o valor referente à quantidade de produtos armazenados ao fim de um determinado período.

Ou seja, o que sobrou.

O cálculo desse indicador também depende das características da empresa, assim como ocorre com o giro de estoque.

O estoque final faz parte do cálculo do Custo de Mercadorias Vendidas (CMV), que por sua vez, indica o quanto a empresa investiu para comprar ou produzir todos os produtos comercializados no mesmo período.

Afinal, saber quanto sobrou ao final do período é necessário para se chegar ao custo dos itens comercializados.

Da mesma forma, não tem como calcular o estoque final sem saber outro item importante: o estoque inicial.

Como o nome sugere, esse indicador aponta o valor inicial do período contábil.

Para entender melhor a relação entre esses indicadores, continue lendo e aprenda como calcular o estoque final.

Como calcular o estoque final?

Agora que você já conhece os principais indicadores envolvidos, vamos explicar como calcular o estoque final.

Primeiro, some ao estoque inicial o valor das compras, que pode ser o que foi gasto com a aquisição de mercadorias para revenda ou para a produção própria, conforme o modelo de negócios da empresa.

Subtraia dessa soma as devoluções – ou seja, o valor de mercadorias que eventualmente sejam devolvidas pelos consumidores, e por isso não podem mais ser comercializadas.

A fórmula é a seguinte:

  • Estoque final = estoque inicial + compras – devoluções – CMV.

Você já sabe que o estoque inicial é o que havia no começo do período contábil, o que nos leva à seguinte fórmula:

  • Estoque inicial = compras + custo das mercadorias vendidas.

Por fim, para calcular o CMV, aplique a seguinte fórmula:

  • CMV = estoque inicial + compras – estoque final.

Como você percebeu, é preciso saber os demais indicadores para poder calcular o estoque final, o que mostra a importância de manter esse controle sempre em dia.

Consequências de não controlar o estoque

Além de aprender como calcular o estoque final, conferimos neste texto várias informações que podem ajudar na gestão financeira do seu negócio.

É importante ressaltar que a falta de um controle de estoque adequado pode prejudicar seu negócio de várias formas.

Veja algumas consequências:

  • Menos receita: a falta de um controle adequado pode causar desvios financeiros, prejudicando os resultados da empresa
  • Mais despesas: problemas logísticos causados pela má gestão podem levar à necessidade de gastar com um espaço extra
  • Prejuízo: itens perecíveis podem estragar se não forem bem gerenciados
  • Erros contábeis: falhas no controle podem causar complicações em auditorias fiscais
  • Perda de oportunidades: a empresa abre mão de dados que poderiam embasar decisões lucrativas.

Além desses problemas que mencionamos acima, é importante ressaltar que a falta de um controle de estoque pode prejudicar a própria experiência dos clientes.

Afinal, imagine a decepção de não poder comprar um item ou precisar esperar sua chegada por mais tempo do que o previsto.

São problemas que podem acontecer sem um controle de estoque eficiente.

Aliás, deixar os clientes felizes é essencial para o sucesso de qualquer negócio.

Para saber mais sobre isso, leia mais artigos aqui no blog da Cielo e aprenda a fazer pesquisa de satisfação do cliente e a encantar o cliente no primeiro atendimento!

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