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Taxa da máquina de cartão: quem paga? Pode repassar ao cliente?

Publicado por Equipe Cielo

Celular de cliente próximo à máquina de cartão de empreendedor para pagar compra via NFC.

Se você está pensando em começar a vender na maquininha, deve estar se perguntando quem paga a taxa da máquina de cartão? Afinal, esse é um custo importante para ser levado em conta. Para esclarecer esse assunto, nós preparamos este texto que vai te ajudar a tomar a melhor decisão para o seu negócio. Acompanhe até o final!

Como funciona uma venda no cartão de crédito?

Antes de esclarecer quem paga a taxa da máquina do cartão, é importante entender como funciona a venda nesse meio de pagamento.

Para isso, vamos dar uma olhada nos principais personagens de uma transação que leva poucos segundos:

  • Portador do cartão
  • Adquirente ou credenciadora
  • Bandeira
  • Banco emissor.

Vamos imaginar uma venda normal no balcão da sua loja.

O cliente informa que vai pagar no crédito, portanto, ele é o portador do cartão.

Você apresenta a máquina da Cielo, que é a adquirente, e faz esse meio de campo entre a sua loja e as empresas que fornecem o crédito.

A Cielo aceita 80 bandeiras, que é como chamamos as empresas responsáveis pela transação, como Visa, Mastercard e tantas outras.

O cartão do cliente, seja de qual bandeira for, foi emitido pela instituição financeira onde ele tem conta, seja ela um banco ou fintech ou cooperativa – é o banco emissor.

Em resumo, então, a adquirente, por meio da maquininha, conecta o portador (cliente) e seu banco emissor à bandeira, que faz automaticamente a análise e liberação (ou não) do crédito.

Então, a compra é aprovada e vai para a fatura do portador.

O recebimento é 100% garantido e os prazos variam conforme a maquininha.

Ou seja, o dinheiro é transferido mesmo que o cliente não pague a fatura.

Nas compras com cartão de débito, a situação é parecida, mas aí quem faz a liberação do crédito é o banco emissor.

A máquina notifica diretamente o banco, que autoriza o débito se houver saldo na conta do cliente.

Em ambos os casos, é a adquirente que permite a conexão para que o pagamento aconteça – e esse serviço prevê a cobrança de taxa.

Quais são as taxas da máquina de cartão?

Agora que você entendeu melhor o serviço pelo qual está pagando, vamos conferir qual é essa taxa.

A taxa por vendas é chamada de MDR (Merchant Discount Rate), algo como uma taxa de administração, um percentual de desconto cobrado pelo serviço.

Vamos tomar como base as taxas praticadas nas máquinas da Cielo.

Há diferenças entre os valores cobrados se a máquina é contratada em comodato, no programa Cielo Facilita (paga apenas uma taxa de manutenção, usa pelo tempo que quiser e depois devolve), ou por aluguel, que tem uma taxa mensal.

O comodato, por não cobrar mensalidade, tem taxas mais altas nas vendas.

Taxas das vendas no débito

No Cielo Facilita (comodato), a taxa por venda no débito fica em 2,39%.

Ou seja, quando o cliente paga uma compra de R$ 100 no débito, você recebe R$ 97,61.

No caso da maquininha alugada, a taxa no débito é 1,99%.

Pela mesma venda anterior, o lojista receberia R$ 98,01.

Por aí já dá para perceber que a escolha do modelo de máquina vai depender do volume de vendas do seu negócio, certo?

É preciso fazer as contas se vale mais a pena pagar mensalidade ou a taxa mais alta.

Para isso, vamos continuar estudando os valores.

Taxas das vendas no cartão de crédito à vista

A taxa cobrada em uma venda no crédito à vista em uma maquininha de comodato é de 4,99%.

Naquele nosso negócio fictício de R$ 100, o lojista recebe R$ 95,01.

Já na máquina por aluguel, a taxa é de 4,49%, o que renderia ao vendedor R$ 95,51.

Taxas das vendas no cartão de crédito parcelado

Vendas no crédito parcelado custam, para a máquina por comodato, 5,59% + 2,99% por parcela.

No exemplo da venda de R$ 100, se for em duas parcelas, o vendedor recebe um total de R$ 88,43, pois seria descontado 5,59% sobre o total e 2,99% sobre cada parcela de R$ 50.

Na máquina alugada, a taxa é a mesma do crédito à vista (4,49%), mas com o acréscimo dos 2,99% por parcela.

O desconto total no exemplo acima ficaria em 10,47% – o lojista receberia, ao todo, R$ 89,53.

Taxas das vendas no Pix

A taxa das vendas por Pix depende do seu plano, mas fica a partir de 0,7% na Cielo.

Além destas taxas de MDR, que apresentamos, há o custo para ter a máquina, que pode ser cobrado mensalmente ou de uma vez só no início do contrato.

Como funciona o adiantamento das vendas?

Uma boa alternativa é fazer o adiantamento dos recebíveis da sua empresa.

Na Cielo, você tem o ARV (sigla para Antecipação de Recebíveis de Vendas) e que permite adiantar o recebimento do saldo de vendas já realizadas de forma total ou parcial, seja uma única vez ao mês ou de forma programada.

Fizemos um vídeo para você entender como funciona:

Outra alternativa interessante é o Receba Automático em 2 diasA partir da contratação, você pode receber, em até dois dias úteis, o valor líquido total das vendas feitas no crédito à vista ou parcelado.

Ou seja: você altera o prazo de recebimento das suas vendas futuras e o valor delas passa a entrar na sua conta bem antes do prazo padrão de 30 dias ou mais. Confira!

Existe maquininha de cartão sem taxas?

Infelizmente, não existe maquininha de cartão sem taxas.

O que acontece é que algumas empresas embutem o custo de cada transação com a máquina nas mensalidades e taxas extras que o lojista precisa assumir.

No fim das contas, você estará pagando de uma forma ou outra.

Pode repassar a taxa do cartão ao cliente?

Os valores mencionados acima são significativos para quem tem um negócio nas fases iniciais e precisa ter todo o cuidado do mundo com seu fluxo de caixa.

A pergunta que deu origem a esse texto é quem paga a taxa da máquina de cartão, e a resposta é: normalmente, o vendedor.

Afinal, é o custo de fazer negócios: precisa ser incluído na sua contabilidade e, principalmente, na sua precificação.

Na hora de definir quanto cobrar, já leve em conta a taxa da máquina de cartão.

Porém, existe uma alternativa de resposta para a pergunta acima: se quiser, você pode repassar ao cliente a taxa cobrada pela máquina.

O que diz a lei 13.455?

Desde 2017, a legislação brasileira permite expressamente cobrar valores diferentes pelo mesmo produto ou serviço.

A Lei 13.455 afirma que o prazo de pagamento ou a forma de pagamento podem ocasionar cobranças distintas.

Ou seja, aquele “desconto para pagar à vista” (na verdade, você está cobrando um pouco mais caro na venda a prazo) está liberado.

Vai depender da sua estratégia de negócio e das suas possibilidades de arcar com a taxa da máquina do cartão ou não.

Se preferir repassar, é preciso ser transparente e deixar bem claro para os seus clientes a diferença cobrada – e não surpreendê-los negativamente quando passarem o cartão na maquininha.

É claro também que a diferença de valores tem que ser realista e ficar dentro do que as adquirentes cobram – algo entre 1% a 7%.

O que passar muito disso não será o repasse da taxa do cartão, mas uma tentativa de ganhar mais em cima do cliente.

Como vender parcelado e receber à vista?

Sim, é possível vender parcelado e receber à vista.

A Cielo oferece o Parcelado Loja, modalidade na qual você recebe o valor inteiro dois dias após a venda.

Neste caso, quem arca com a taxa é o lojista.

Você digita R$ 100 na máquina, por exemplo, e recebe R$ 100 – o custo vai para as parcelas, que ficarão maiores.

É uma cobrança de juros normal, com a qual as pessoas estão acostumadas.

Afinal, vender no cartão, com possibilidade de parcelamento, é praticamente uma obrigação no Brasil.

Se você não aceitar cartão ou não aceitar parcelar, vai perder muitos clientes, que naturalmente comprarão de outro estabelecimento.

Os cartões de débito, crédito e pré-pago devem responder por 60% das despesas de consumo das famílias brasileiras, uma quantia na casa dos R$ 3 trilhões, segundo estimativa da Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços (Abecs).

E dentre as pessoas que usam cartão de crédito, 75% têm o hábito de parcelar suas compras, de acordo com o Datafolha.

Isso significa que, ao aceitar vender parcelado, você consegue vendas maiores, melhores e em maior quantidade.

Como amortizar a taxa da máquina de cartão com promoções e elevar o seu ticket médio?

Agora, você já sabe quem paga a taxa da máquina de cartão.

E também viu neste conteúdo que vender com máquina de cartão abre as suas portas a um novo mundo de clientes, além de receber valores melhores.

Você pode fazer promoções para determinados itens e amortizar a taxa da máquina de cartão.

Afinal, dependendo do valor destes itens, você estará aumentando o ticket médio do seu negócio.

Ao longo do texto, mencionamos vários produtos da Cielo com soluções completas para as necessidades do seu negócio.

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