E-commerce turbina o comércio antes da Black Friday, segundo a Cielo
As vendas no e-commerce entre os dias 1º e 21 de novembro cresceram 14,2% em comparação com igual período do ano passado, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA).
Já as vendas presenciais registraram alta de 3,2% no período. Assim o faturamento total do Varejo subiu 4,9%.
Os segmentos que mais se destacaram foram:
- Drogarias e Farmácias, com crescimento de 11,2%
- Óticas e Joalherias (+8,5%)
- Turismo e Transporte (+8,0%)
- Recreação e Lazer (+6,8%)
- Supermercados e Hipermercados (+6,25%)
- Vestuário (+4,5%)
- Móveis, Eletro e Depto apresentou queda no faturamento de 0,6%.
Considerando apenas as vendas presenciais, todas as regiões brasileiras registraram alta no faturamento:
- Sul (+6,1%), Norte (+4,4%)
- Nordeste (+3,1%)
- Sudeste (+2,5%)
- Centro-Oeste (+2,0%).
Entre as unidades federativas, os destaques foram
- Rio Grande do Sul (+8,7%)
- Santa Catarina (+8,4%)
- Rondônia (+7,6%)
- Rio Grande do Norte (+6,5%)
- Rio de Janeiro (+5,0%)
“Houve desempenho positivo nas três primeiras semanas de novembro, principalmente no e-commerce. Uma das hipóteses é de que os consumidores anteciparam as compras entendendo que os lojistas anteciparam as promoções da Black Friday”, afirma Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo. No ano passado, a Cielo mostrou que o peso das vendas no dia da Black Friday em comparação com o restante do mês de novembro tem caído ano após ano.
Sobre o ICVA
O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas. O peso de cada setor no resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês.
O ICVA foi desenvolvido pela área de Business Analytics da Cielo com o objetivo de oferecer mensalmente uma fotografia do comércio varejista do país a partir de informações reais.
Como é calculado
A unidade de Business Analytics da Cielo desenvolveu modelos matemáticos e estatísticos que foram aplicados à base da companhia com o objetivo de isolar os efeitos do comportamento competitivo do mercado de credenciamento – como a variação de market share – e os da substituição de cheque e dinheiro no consumo.
Dessa forma, o indicador não reflete somente a atividade do comércio pelo movimento com cartões, mas, sim, a real dinâmica de consumo no ponto de venda.
Esse índice não é de forma alguma a prévia dos resultados da Cielo, que é impactado por uma série de outras alavancas, tanto de receitas quanto de custos e despesas.
Entenda o Índice
- ICVA Nominal: indica o crescimento da receita nominal de vendas no varejo ampliado do período, comparando com o mesmo período do ano anterior. Reflete o que o varejista de fato observa nas suas vendas.
- ICVA Deflacionado: é o ICVA Nominal descontado da inflação. Para isso, é utilizado um deflator que é calculado a partir do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo IBGE, ajustado ao mix e pesos dos setores contidos no ICVA. Reflete o crescimento real do varejo, sem a contribuição do aumento de preços.
- ICVA Nominal/Deflacionado com ajuste calendário: ICVA sem os efeitos de calendário que impactam determinado mês/período, quando comparado com o mesmo mês/período do ano anterior. Reflete como está o ritmo do crescimento, permitindo observar acelerações e desacelerações do índice.
- ICVA E-commerce – Indicador do crescimento da receita nominal no canal de vendas online do varejo do período em comparação com o período equivalente do ano anterior.
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