Da Black Friday à Cyber Monday: ICVA aponta alta de 5,5% no Varejo
O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) aponta que as vendas no Varejo cresceram 5,5% no período que vai da Black Friday (25/11) até a Cyber Monday (28/11), em relação a igual período em 2021.
Nas vendas realizadas no e-commerce, a alta registrada foi de 16,3%, enquanto o faturamento das lojas físicas subiu 4,5%.
Desempenho dos setores: Turismo e Transporte são destaques no período
Nas vendas realizadas entre a Black Friday (que este ano caiu dia 25/11) e a Cyber Monday (segunda-feira seguinte, dia 28/11), o setor que mais se destacou foi o de Turismo e Transporte, com crescimento de 21,4%.
Drogarias e Farmácias (19,8%) e Cosméticos e Higiene Pessoal (17,7%) aparecem em seguida entre os segmentos que mais tiveram alta.
Confira o desempenho dos demais setores que apresentaram crescimento:
- Supermercados e Hipermercados: 13,7%
- Alimentação – Bares e Restaurantes: 11,7%
- Varejo Alimentício Especializado: 10,9%
- Vestuário: 5,0%
- Óticas e Joalherias: 2,2%
- Livrarias, Papelarias e afins: 2,1%
- Veterinárias e Pet-Shops: 0,4%
Por outro lado, dois segmentos registraram queda: o de Móveis, Eletro e Depto (-1,3%) e o de Materiais de Construção (-8,0%).
Entre as regiões, Sul tem maior alta nas vendas presenciais
Em relação às vendas realizadas presencialmente, a região Sul teve o maior crescimento: alta de 7,8%, com destaques para os estados do Rio Grande do Sul (11,6%) e de Santa Catarina (5,9%).
Em seguida, aparece a região Sudeste, onde as vendas em lojas físcias cresceram 5,2%. O desempenho nessa região foi puxado por Minas Gerais (8,7%), São Paulo (4,5%) e Rio de Janeiro (4,1%).
No Centro-Oeste, o faturamento do Varejo cresceu 4,3%, com destaque para Goiás (4,0%) e Mato Grosso (3,2%).
Na região Norte, as vendas subiram 1,2%.
Já no Nordeste, o Varejo cresceu 1,1% e o estado do Ceará teve a variação mais positiva: 3,1%. Bahia e Pernambuco foram os destaques negativos, com quedas de 0,8%.
O que é o ICVA – Índice Cielo de Varejo Ampliado
O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas.
Eles respondem por 1,1 milhão de varejistas credenciados à companhia. O peso de cada setor no resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês.
O ICVA foi desenvolvido pela área de Inteligência da Cielo com o objetivo de oferecer mensalmente uma fotografia do comércio varejista do país a partir de informações reais.
Como o ICVA é calculado
A unidade de Inteligência da Cielo desenvolveu modelos matemáticos e estatísticos que foram aplicados à base da companhia com o objetivo de isolar os efeitos do comportamento competitivo do mercado de credenciamento – como a variação de market share – e os da substituição de cheque e dinheiro no consumo.
Dessa forma, o indicador não reflete somente a atividade do comércio pelo movimento com cartões, mas, sim, a real dinâmica de consumo no ponto de venda.
Esse índice não é, de forma alguma, a prévia dos resultados da Cielo, que é impactado por uma série de outras alavancas, tanto de receitas quanto de custos e despesas.
Entenda o Índice Cielo do Varejo Ampliado
- ICVA Nominal: indica o crescimento da receita nominal de vendas no varejo ampliado do período, comparando com o mesmo período do ano anterior. Reflete o que o varejista de fato observa nas suas vendas.
- ICVA Deflacionado: é o ICVA Nominal descontado da inflação. Para isso, é utilizado um deflator que é calculado a partir do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo IBGE, ajustado ao mix e pesos dos setores contidos no ICVA. Reflete o crescimento real do varejo, sem a contribuição do aumento de preços.
- ICVA Nominal/Deflacionado com ajuste calendário: ICVA sem os efeitos de calendário que impactam determinado mês/período, quando comparado com o mesmo mês/período do ano anterior. Reflete como está o ritmo do crescimento, permitindo observar acelerações e desacelerações do índice.
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