Para que serve o Big Data e a importância na Era Digital
A revolução digital impactou a economia, as empresas e as pessoas em geral. Nossa sociedade nunca produziu tantos dados como na atualidade. Como consequência disso, é necessário também ter um mecanismo estratégico de análise – e é para isso que serve o chamado Big Data.
Verdade que esse termo é cada vez mais difundido. No entanto, você sabe dizer exatamente o que é Big Data, para que serve e como ele pode ajudar os negócios na prática?
Então, vem com a gente, pois vamos falar mais sobre esse assunto!
O que é Big Data?
O Big Data é uma expressão que surgiu a partir de duas palavras em inglês: big (grande) e data (dados). A tradução ajuda a entender a essência do que é Big Data: a análise e interpretação de dados gerados em grandes volumes.
Com transformação digital, os dados passaram a ser disponibilizados num volume impressionante a partir de milhões de dispositivos em máquinas, celulares, computadores, veículos e o que mais imaginarmos.
Já em 2012, um artigo da IBM (International Business Machines) apontava que 90% dos dados existentes no mundo haviam sido produzidos nos últimos dois anos e que, atualmente, a população global gerava 2,5 quintilhões de bytes de dados diariamente.
Uma reportagem da revista Exame traz também informações que o Instituto Gartner, especializado em consultoria em tecnologia da informação, indicou que 40 trilhões de gigabytes de dados foram gerados globalmente até 2020.
É muita coisa, não? Pois todo esse volume de dados e a maneira como eles são coletados gerou também a necessidade de mudar a forma como esses dados são extraídos e analisados.
É exatamente aí que o Big Data entra. Além de extrair e analisar, ele ainda atribui significado aos dados coletados.
Isso permite que os dados possam ser usados na tomada de decisões, na identificação de oportunidades e no direcionamento de ações que atendam às necessidades de empresas ou pessoas.
Big Data: história, conceito e principais aspectos
Embora o uso do Big Data tenha “explodido” com a crescente digitalização, o conceito em si já existia há muito tempo.
A ideia de reunir e extrair dados em grande quantidade serviu para servia para nortear, por exemplo, a decodificação de códigos usados por diversos exércitos em guerras ao longo da história ou estudos relacionados a doenças como a peste bubônica.
O mesmo princípio também foi usado para criar antigas enciclopédias ou organizar bibliotecas.
No entanto, foi só em 1997 que o termo Big Data foi usado pela primeira vez, em um artigo da NASA (National Aeronautics and Space Administration).
Anos depois, em 2005, o diretor de pesquisa de mercado da O’Reilly Media, Roger Magoulas, usou a expressão Big Data de maneira oficial, difundindo o termo a partir de então.
Conceito de Big Data
A proposta trazida pelo Big Data é oferecer o tratamento e a análise de dados de forma consistente.
Para isso, o conceito do Big Data considera cinco pilares, conhecidos como os “cinco Vs do Big Data”.
Vamos saber mais sobre isso?
Os cinco Vs do Big Data
O Big Data considera cinco aspectos principais: Volume, Velocidade, Variedade, Veracidade e Valor.
Os três primeiros foram identificados em meados dos anos 2000 por Doug Laney, renomado cientista de dados.
Depois disso, os outros dois aspectos (Veracidade e Valor) foram acrescentados.
Conheça melhor o que cada um significa:
Volume
O Volume se refere à quantidade de dados capturados de diversas fontes tais como redes sociais, transações realizadas, aplicativos, máquinas, sistemas, ferramentas de análise etc.
A geração e a captação dos dados pode ser interna ou externa. O essencial é que esse grande volume de dados seja transformado em insumos estratégicos para alcançar resultados.
Essa, então, é a primeira característica do Big Data: a enorme quantidade de dados de diversas origens.
Velocidade
Outra característica do Big Data é a Velocidade em que os dados são produzidos.
Como consequência, é necessário que esses dados sejam processados na mesma rapidez. Quanto menos tempo entre a produção e o processamento de dados, maiores são os ganhos competitivos são maiores para as empresas.
Quando isso é feito de forma instantânea e auxilia a produção de relatórios em tempo real, é possível tomar decisões mais eficazes e ágeis – o que é uma vantagem competitiva bem interessante.
Variedade
Já a Variedade diz respeito não só a variação das fontes de dados (internas ou externas), mas também à enorme variedade na forma como eles são gerados e analisados.
Entendendo isso, é possível definir como estes dados serão avaliados e tratados. Em geral, a análise de dados considera que eles podem ser classificados em três tipos:
- Dados estruturados: são aqueles dados armazenados em uma estrutura bem definida, organizada geralmente em colunas e linhas. : planilhas de Excel, tabelas de bancos de dados etc.
- Dados semiestruturados: são aqueles que têm algumas propriedades internas organizadas, mas as informações são guardadas de outras maneiras, não utilizando planilhas ou tabelas. A linguagem de marcação XML e linguagens utilizadas em e-mails são os principais exemplos desse tipo de dados.
- Dados não estruturados: são aqueles que são armazenados sem uma estrutura bem definida, com padrão pré-determinado. Além disso, não podem ser estruturados em tabelas. Exemplos: arquivos de texto, vídeos, áudios, apresentações, imagens etc.
Veracidade
A Veracidade é o aspecto se refere à confiabilidade e qualidade dos dados e das fontes onde foram gerados. É essencial garantir que os dados obtidos sejam relevantes e genuínos.
O Big Data tem grande papel em relação a isso, pois filtra o que é confiável e elimina o que não é.
Valor
O quinto V é da palavra Valor e tem relação com os benefícios que as soluções de Big Data trazem para quem as utiliza. É necessário que os dados agreguem valor aos processos e estratégias, ajudando a identificar oportunidades, tendências, melhorias.
O valor ajuda a tomada de decisões, dando melhor direcionamento às ações que devem ser realizadas.
Dados impressionantes sobre o Big Data
Para termos ideia do volume de dados disponíveis na atualidade, reunimos algumas estatísticas e curiosidades sobre isso!
Tudo isso ajuda a dimensionar a importância do Big Data. Afinal, é através da análise e da interpretação dessa quantidade enorme de dados é que eles viram informação de fato.
Sim, isso mesmo. Embora possam ser usadas como sinônimos, há uma diferença de definição entre dados e informação.
Entenda a diferença entre dados e informação
Os dados, por si só, são como matérias-primas em estado bruto. É como se fossem diamantes sem qualquer lapidação.
Já as informações são os dados processados (ou os diamantes já lapidados). Podemos dizer que informação são os dados que podem ser úteis e têm significado.
As informações não podem ser geradas sem dados. Elas são resultado do processamento e da análise dos dados – que é exatamente o que o Big Data faz.
Big Data aplicado aos negócios
Considerando a tendência de que teremos cada vez mais dados disponíveis, explorar os benefícios do Big Data deve fazer parte do planejamento de qualquer empresa.
Não por acaso, o uso de dados para tomada de decisões já faz parte da rotina de gigantes como a Netflix e a L’Oréal, que atuam em segmentos completamente distintos…
E, ao contrário do que muita gente pensa, usar o Big Data não é algo restrito a empresas de tecnologia.
Na verdade, essa é uma ferramenta estratégica que deve ser incorporada ao dia a dia de empresas de qualquer porte ou segmento.
Afinal, transformar dados em informações ajuda a descobrir tendências e traz insights valiosos, que podem ser a chave para os empreendedores que desejam ter sucesso no mercado.
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