Taxa de cartão de crédito: dicas de como reduzir o impacto no negócio
A taxa de cartão de crédito está consumindo uma fatia maior do seu faturamento do que deveria? Isso acontece em muitos negócios, mas não precisa ser assim.
Muitos empreendedores sentem que estão vendendo bem, mas não percebem esse resultado no caixa. Na maioria das vezes, a causa está na forma como os custos embutidos da solução de pagamento são administrados.
Compreender esses detalhes não é complicado. Basta olhar com mais atenção para os próprios números e usar os dados que já vêm das suas vendas no cartão como aliados na gestão financeira.
Neste guia, mostramos como entender melhor o que você paga, reduzir o impacto das taxas no dia a dia e escolher a solução de pagamento ideal para o seu negócio. Vamos juntos?
Principais pontos do artigo:
- Nem sempre a taxa é o único custo que você está pagando;
- É possível reduzir o impacto das taxas mesmo sem trocar de maquininha;
- Você pode repassar a taxa ao cliente, desde que com transparência;
- Vendas parceladas sem juros podem ser as vilãs do seu fluxo de caixa;
- O pagamento recorrente é uma boa solução para negócios com cobranças fixas;
- E o mais importante: dá pra vender com cartão sem perder o controle financeiro.
💡Veja qual maquininha da Cielo combina com o seu tipo de negócio!
Como otimizar a taxa de cartão de crédito do seu negócio?
Você consegue otimizar a taxa de cartão de crédito do seu negócio ao analisar os dados das suas vendas e revisar o plano de recebimento. Essas práticas ajudam a evitar custos desnecessários.
Mesmo conhecendo o percentual cobrado, é comum não perceber como isso afeta o faturamento. Um exemplo simples: se o volume de vendas cresce, o valor pago em taxas também sobe. Mas nem sempre isso é acompanhado de perto.
Por isso, vale checar se o modelo de recebimento escolhido faz sentido para o seu fluxo de caixa. Antecipar valores, por exemplo, tem um custo adicional. Ajustar esse ponto pode trazer a economia que você procura, sem precisar trocar de solução.
Então, antes de buscar a menor taxa, vale olhar o que já está ao seu alcance.
Quanto você paga a mais pela sua solução de pagamento?
Para entender o custo real de uma solução de pagamento, é preciso somar todos os elementos que influenciam no valor final recebido. Ou seja, não basta olhar apenas para a taxa percentual cobrada em cada venda.
Vamos pensar num exemplo.
Imagine um negócio que fatura R$ 10 mil no crédito, com taxa de 3,49%. Só aí, o custo é de R$ 349. Se houver antecipação de recebíveis com taxa adicional de 1,99%, o custo sobe para R$ 548. Se ainda houver aluguel de máquina, digamos de R$ 69, o total chega a R$ 617.
Ou seja: o custo efetivo passa de 6% do faturamento. Isso pode até fazer sentido para o seu tipo de operação, mas só dá pra saber com clareza se todos os números estiverem no mesmo cálculo.
Como reduzir o impacto das taxas das vendas no cartão?
Você reduz o impacto das taxas das vendas no cartão ao ajustar a forma como cobra seus clientes e revisar as condições da sua solução de pagamento.
Uma das práticas mais eficazes é evitar parcelamentos longos sem juros, que aumentam os custos e pressionam o caixa. Limitar o número de parcelas ou repassar os juros, quando possível, ajuda a manter o controle.
Existe ainda a opção de repassar o custo da taxa diretamente ao cliente, que é uma prática permitida por lei em certas condições. Vamos detalhar essa possibilidade em um próximo tópico.
Outra alternativa é revisar o plano de recebimento. Antecipar os valores sem avaliar o custo total pode gerar taxas adicionais. Em alguns casos, vale migrar para um plano com prazos mais equilibrados, sem depender da antecipação avulsa.
Por fim, para negócios que oferecem serviços contínuos (como academias, consultorias, e clubes de assinatura) o pagamento recorrente é uma boa alternativa. Nesse modelo, o valor é cobrado por ciclo, com maior previsibilidade e sem os custos do parcelamento.
Como aplicar o pagamento recorrente?
Para aplicar o pagamento recorrente, o primeiro passo é definir um valor fixo para cobrar seus clientes com frequência, como por mês ou por ciclo de uso. Em seguida, é preciso ter uma ferramenta que permita configurar essas cobranças automáticas.
Os negócios que vendem serviços por assinatura, mensalidades ou pacotes têm mais facilidade de aplicar esse modelo.
Basta cadastrar o cliente, combinar a cobrança recorrente e automatizar o processo. A cada ciclo, o valor é debitado no cartão do cliente sem precisar repetir a venda.
Se você já usa maquininhas ou e-commerce, vale conferir se a sua solução atual oferece esse recurso.
A Cielo, por exemplo, oferece soluções com cobrança recorrente já integrada, como o Cielo Checkout e o Link de Pagamento. Basta configurar e enviar ao cliente para ativar a cobrança automática.
💡Aproveite e veja no vídeo como é fácil gerar um Link de Pagamento:
Posso repassar a taxa de cartão de crédito para o cliente?
Sim, é permitido repassar a taxa de cartão de crédito para o cliente, desde que isso seja feito com clareza e dentro dos limites razoáveis.
A Lei nº 13.455/2017 autoriza a cobrança de valores diferentes para o mesmo produto ou serviço, conforme o prazo ou a forma de pagamento escolhida.
Ou seja, você pode cobrar um valor diferente para quem paga no cartão de crédito, desde que essa informação esteja visível e clara no momento da compra. O importante é não causar surpresa ao cliente.
A diferença de valor precisa ser compatível com a taxa real da sua solução de pagamento, geralmente entre 1% e 7%. Se ultrapassar muito esse limite, pode ser visto como abuso e não como repasse de custo.
Mas olha só: essa decisão deve ser estratégica e sempre transparente. O ideal é comunicar os valores com antecedência e deixar tudo bem informado no caixa, nas etiquetas ou no cardápio.
💡Saiba mais: Acréscimo da máquina de cartão: como funciona, limites e boas práticas
Como encontrar a maquininha com a menor taxa de cartão de crédito do mercado?
Encontrar a maquininha com menor taxa de cartão de crédito não depende só do número. O que realmente importa é escolher uma solução que ofereça um custo justo para o seu volume de vendas, com clareza nas condições e sem surpresas na cobrança.
A Cielo oferece taxas competitivas, sem pegadinhas, e com total transparência sobre o que é cobrado em cada tipo de venda.
Nossas soluções também garantem segurança nas transações e aceitação de mais de 80 bandeiras, incluindo:
- Débito
- Crédito
- Vouchers (vales)
- Pix por QR Code
- Pagamento por aproximação (NFC)
- Moeda estrangeira
Outro diferencial está na variedade de maquininhas. Temos modelos para quem está começando (Cielo ZIP), para quem precisa vender com agilidade (Cielo Flash) e até para quem busca o máximo de tecnologia e integração com sistemas e aplicativos de gestão (Cielo LIO On).
Ah, não podemos esquecer do Cielo Tap, que transforma o seu celular em maquininha e amplia as possibilidades de pagamento no seu negócio (e é sem mensalidade)!
Conclusão
Reduzir o peso das taxas do cartão de crédito não significa apenas buscar o menor percentual do mercado. O segredo está em entender como cada detalhe da sua operação influencia no custo final. Ao longo deste artigo, vimos que:
- Conhecer todos os custos da solução de pagamento, e não só a taxa da venda, evita surpresas no caixa.
- Ajustar o plano de recebimento pode reduzir gastos com antecipações desnecessárias.
- Limitar parcelamentos longos ajuda a proteger a margem de lucro.
- O pagamento recorrente é um aliado para negócios com cobranças fixas.
- Repassar a taxa ao cliente é permitido por lei, desde que feito com clareza e dentro de limites razoáveis.
- Escolher uma parceira que oferece transparência e variedade de soluções faz toda a diferença na gestão financeira.
Quer continuar aprendendo a organizar melhor as finanças da sua empresa? Então confira o artigo Juros simples e compostos: entenda as diferenças e como calcular.

Aqui no Blog da Cielo, oferecemos análises e orientações sobre os principais temas que impactam o varejo e os meios de pagamento: tecnologia, segurança digital, eficiência nas transações com maquininhas, tendências de consumo e novas soluções para o empreendedor.