Uma forma de pagamento inovadora promete revolucionar a forma como pagamentos são feitos entre pessoas e também entre empresas. Estamos falando das transferências instantâneas, que permitirão o envio de valores para um cartão ou conta de pagamento de forma rápida, segura e em tempo real.
O CIAB FEBRABAN, maior feira de tecnologia de pagamentos da América Latina, que acontece até o dia 13 de junho em São Paulo, trouxe esse tema para a discussão. Transferências instantâneas já são uma realidade em 35 países ao redor do mundo e o Banco Central acaba de anunciar a criação de um grupo de trabalho para que a modalidade se expanda pelo território brasileiro até novembro de 2020.
Entenda o que muda com essa novidade:
Será o fim do DOC e do TED?
O novo sistema permitirá de forma regulamentada e obrigatória a transferência imediata de dinheiro para qualquer instituição financeira do Brasil, 24 horas por dia, 7 dias por semana em todos os dias do ano. Diante desse cenário, não existirá a mudança de nomenclaturas entre DOC ou TED, teremos um único modelo de transferência.
A boa notícia é que a Cielo, em parceria com a Visa, já testa a tecnologia no Brasil, que será disponibilizada aos consumidores nos próximos meses – e o objetivo das empresas é abrir as portas a novos acordos e parcerias, tornando a solução mais acessível e presente no dia a dia das pessoas, assim como ocorre no restante do mundo.
Batizada de Visa Direct, a plataforma permite o envio de valores por um consumidor ou por uma empresa para a conta associada a um número de cartão ou qualquer outro dispositivo de pagamento de forma rápida, segura, sem atrito e em tempo real.
Quais informações vou precisar fornecer no momento da transferência?
A grande diferença para uma TED ou DOC é que, com a nova modalidade, uma pessoa poderá transferir dinheiro a outra de uma maneira mais fluida, usando credenciais como seu número de celular, e-mail ou identidade nas redes sociais. O Visa Direct já disponibilizará essas opções.
Quitação imediata de impostos e multas
A solução estudada pelo Banco Central prevê o desenvolvimento de um ecossistema que permita a transferência de dinheiro entre pessoas, empresas e até mesmo governo sem restrição de horário, permitindo a atualização e quitação imediata de impostos e multas.