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Índice ICVA

ICVA indica crescimento acima da média nacional no Varejo no Rio Grande do Sul em junho

Quase todos os principais setores do comércio apresentaram crescimento no estado. Turismo & Transporte é exceção e despenca durante o período.
Publicado por Equipe Cielo

Desempenho do comércio no Rio Grande do Sul, segundo os dados do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA)

O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) mostra que o Varejo em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul apresentou aumento acima da média nacional em junho.

Em comparação a junho de 2023, o Varejo nacional cresceu 2,8% em termos nominais, enquanto a capital gaúcha teve alta de 3,6% no mesmo período.

Por sua vez, o comércio no estado do Rio Grande do Sul registrou crescimento de 6,3%.

Já as vendas nas cidades mais afetadas pela tragédia — considerando levantamento da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)* — cresceram 7,5% em média.

Principais setores do Varejo têm alta em Porto Alegre

Porto Alegre apresentou alta em quase todos os principais setores do Varejo em junho:

  • Postos de Combustíveis: alta de 11,7%
  • Supermercados & Hipermercados: alta de 5,3%
  • Farmácias & Drogarias: alta de 3,1%
  • Vestuário: alta de 2,3%
  • Alimentação – Bares & Restaurantes: alta de 0,6%

Óticas & Joalherias – um setor presenteável relacionado ao Dia dos Namorados (12 de junho) – cresceu 18% na capital do Rio Grande do Sul.

Por outro lado, o setor de Turismo & Transporte teve queda de 23,5%.

Turismo & Transporte também tem queda nas trinta cidades mais afetadas pelas enchentes

A partir de um levantamento da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a equipe do ICVA elencou as cidades gaúchas mais afetadas (*) pelas enchentes no mês de junho — exceto Porto Alegre.

Além do crescimento de 7,5% no Varejo nestas localidades, destaque para os setores de:

  • Óticas & Joalherias: alta de 17,4%
  • Supermercados & Hipermercados: alta de 11,5%
  • Postos de Combustíveis: alta de 10,3%
  • Alimentação – Bares & Restaurantes: alta de 7,9%
  • Vestuário: alta de 0,9%

Turismo & Transporte (queda de 5,6%) e Farmácias e Drogarias (queda de 0,9%) apresentaram redução no faturamento.

(*) O critério utilizado foi o número de pessoas atingidas, conforme dados da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). As cidades são Arroio do Meio, Barra do Ribeiro, Canela, Canoas, Cerro Branco, Colinas, Cruzeiro do Sul, Dona Francisca, Eldorado do Sul, Encantado, Estrela, Faxinal do Soturno, General Câmara, Gramado, Guaíba, Guaporé, Lajeado, Marques de Souza, Montenegro, Muçum, Nova Santa Rita, Rio Pardo, Roca Sales, Santa Cruz do Sul, São Jerônimo, São Leopoldo, São Sebastião do Caí, Triunfo e Vale Real.

Desempenho dos principais setores do comércio no Rio Grande do Sul

As vendas no Rio Grande do Sul cresceram 6,3% em junho em relação ao mesmo mês de 2023. Postos de Combustíveis, com 16,1% de alta, foi o principal destaque.

Na sequência, estão:

  • Óticas & Joalherias: alta de 10,2%
  • Supermercados & Hipermercados: alta de 8,5%
  • Farmácias & Drogarias: alta de 7,3%
  • Alimentação – Bares & Restaurantes: alta de 4,7%

O setor de Vestuário não apresentou variação (0%) no estado.

O faturamento de Turismo & Transporte caiu 15,1%.

“Em maio, foi possível verificar desempenho acima da média em segmentos relacionados a artigos de primeira necessidade, como hipermercados e drogarias. Esse comportamento de consumo estava associado à preocupação das pessoas em fazer estoques diante do risco de desabastecimento. Em junho esses setores continuaram em alta, mas foram acompanhados por outros segmentos, incluindo presenteáveis, provavelmente em função do Dia dos Namorados”, afirma Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo.

“A exceção é o setor de Turismo & Transporte. Ainda há um forte receio de se visitar as regiões afetadas, principalmente em relação à infraestrutura e logística. O Aeroporto Salgado Filho, por exemplo, ainda não reúne condições de receber voos e muitas cidades estão em processo de reconstrução”, completa o executivo.

O que é o ICVA – Índice Cielo de Varejo Ampliado

O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas.

Eles respondem por mais de 820 mil clientes credenciados à companhia.

O peso de cada setor no resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês.

O ICVA foi desenvolvido pela área de Business Analytics da Cielo com o objetivo de oferecer mensalmente uma fotografia do comércio varejista do país a partir de informações reais.

Como o ICVA é calculado

A unidade de Business Analytics da Cielo desenvolveu modelos matemáticos e estatísticos que foram aplicados à base da companhia com o objetivo de isolar os efeitos do comportamento competitivo do mercado de credenciamento – como a variação de market share – e os da substituição de cheque e dinheiro no consumo.

Dessa forma, o indicador não reflete somente a atividade do comércio pelo movimento com cartões, mas, sim, a real dinâmica de consumo no ponto de venda.

Este índice não é, de forma alguma, a prévia dos resultados da Cielo, que é impactado por uma série de outras alavancas, tanto de receitas quanto de custos e despesas.

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