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Segurança em pagamentos digitais: guia completo e prático

Segurança em pagamentos digitais: veja como proteger seu negócio contra fraudes com dicas práticas e soluções tecnológicas.
Publicado por Equipe Cielo

Pessoa segurando cartão de crédito com a mão esquerda, enquanto utiliza o celular com a mão direita par realizar pagamentos digitais com segurança.

Segurança em pagamentos digitais é um tema que precisa estar no radar de qualquer negócio, seja físico ou online. Afinal, a cada nova tecnologia de venda, surgem também novas formas de tentativas de golpe.

E o desafio é grande. Uma pesquisa da Cielo em parceria com a Expertise/Opinion Box mostrou que 85% dos varejistas brasileiros já foram vítimas de fraudes ou conhecem alguém que passou por isso

Acima de tudo, esse número reforça a importância de adotar medidas de proteção, mesmo em vendas do dia a dia.

Neste guia, a equipe Cielo explica o que são as fraudes digitais, por que elas acontecem e como se proteger. 

Também apresentamos estratégias práticas de prevenção, como: autenticação multifatorial, monitoramento com inteligência artificial, tokenização e outras soluções que cabem na realidade de pequenas e médias empresas.

Se você busca formas de proteger seu negócio, seus clientes e suas vendas, este conteúdo é pra você. Vamos juntos descobrir como a tecnologia pode ser sua aliada contra fraudes?

O que são fraudes em pagamentos digitais?

Fraudes em pagamentos digitais são práticas ilegais que exploram canais online para obter vantagens financeiras indevidas

Esses crimes envolvem o uso de tecnologia para enganar empresas ou consumidores e acessar dados sensíveis, valores ou bens de forma não autorizada.

As tentativas mais comuns incluem boletos falsos, roubo de informações de cartão de crédito, golpes por aplicativos de mensagens e fraudes por engenharia social. 

Em muitos casos, os criminosos se passam por representantes de empresas confiáveis para convencer clientes a repassar dados ou autorizar pagamentos. 

A popularização de tecnologias como a inteligência artificial também tem facilitado novos golpes, como deepfakes, usados para simular identidades ou manipular vídeos e áudios.

Por que a segurança em transações digitais é essencial?

A segurança em pagamentos digitais é indispensável para evitar prejuízos financeiros, preservar a confiança dos clientes e manter a credibilidade do negócio.

De acordo com o Mapa da Fraude 2025, da ClearSale, o Brasil registrou 2,8 milhões de tentativas de fraude no e-commerce, com um impacto potencial de R$ 3 bilhões. 

Mesmo com uma leve queda de 4,7% no volume total, o valor médio por tentativa subiu 9,8%, alcançando R$ 1.072,33. 

Esse aumento mostra que os fraudadores estão priorizando transações de maior valor, o que representa risco direto para empresas que vendem produtos mais caros ou operam com ticket médio elevado.

Outro ponto de atenção está nas transações via Pix. Segundo um estudo da ACI Worldwide, publicado pela revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, fraudes envolvendo esse meio de pagamento podem gerar mais de R$ 12 bilhões em perdas até 2028. 

A exposição a esse tipo de risco vai além do impacto financeiro. Os golpes digitais também: 

  • Prejudicam a reputação da empresa.
  • Geram desgaste no atendimento.
  • Exigem investimentos adicionais em infraestrutura de proteção. 

Em um mercado cada vez mais competitivo, manter padrões elevados de segurança não é só uma medida técnica. É uma forma de cuidar da relação com os clientes e garantir a continuidade das operações.

Principais tipos de fraudes em pagamentos digitais

As fraudes mais comuns em pagamentos digitais envolvem tentativas de enganar lojistas por canais eletrônicos para obter dinheiro de forma indevida. 

Uma pesquisa da Cielo, feita em parceria com a Expertise/Opinion Box, revelou os golpes mais recorrentes enfrentados por quem vende online ou presencialmente.

Veja os principais:

  1. Golpe via WhatsApp (64%): ocorre quando fraudadores se passam por clientes ou representantes de empresas para aplicar golpes, geralmente com pedidos de pagamento falso ou envio de links maliciosos.
  2. Falso comprovante ou agendamento de Pix (57%): envolve o envio de imagens manipuladas para simular transferências, ou a promessa de pagamento futuro que nunca se concretiza.
  3. Fraude de boleto (56%): nesse caso, o criminoso altera os dados de pagamento ou cria boletos falsos para desviar valores pagos pelo consumidor.
  4. Chargeback ou fraude de cartão (49%): engloba transações realizadas com cartões clonados ou roubados, que resultam em contestação e estorno por parte do titular.

6 estratégias fundamentais para prevenção de fraudes

Para reduzir riscos nas transações digitais, o ideal é adotar uma combinação de tecnologias e práticas que atuem em diferentes pontos do processo de pagamento. A seguir, você encontra 6 estratégias que ajudam a blindar o negócio contra golpes online

  1. Autenticação Multifatorial e MFA Adaptativa
  2. Tokenização e criptografia de dados
  3. Monitoramento em tempo real com IA e Machine Learning (aprendizado de máquina)
  4. Verificação de identidade e KYC (Know Your Customer, ou Conheça Seu Cliente)
  5. Protocolos de Autenticação (3D Secure, AVS, CVV)
  6. Limites e Políticas de Segurança Operacional

Mesmo que algumas delas pareçam muito técnicas, todas podem (e devem) ser aplicadas com apoio de soluções confiáveis. Saiba mais!

1. Autenticação Multifatorial e MFA Adaptativa

Essa estratégia funciona como uma camada extra de proteção no momento do login ou da finalização de um pagamento. 

A autenticação multifatorial (MFA) exige duas ou mais formas de verificação além da senha. Pode ser um código enviado por SMS, uma biometria ou um aplicativo autenticador, por exemplo. 

Já a MFA adaptativa ajusta o nível de segurança conforme o comportamento dos usuários. Por exemplo: se uma compra é feita de um dispositivo diferente ou fora do padrão de horário habitual, o sistema exige etapas extras de validação.

Em resumo: quanto mais difícil for para um golpista se passar por um cliente verdadeiro, menor a chance de uma fraude acontecer.

2. Tokenização e criptografia de dados

Tokenização e criptografia são formas diferentes de proteger dados sensíveis durante as transações.

  • Criptografia transforma informações reais, como números de cartão, em códigos que só podem ser decifrados por sistemas autorizados.
  • Tokenização substitui esses dados por um código (token) aleatório e temporário, que não revela nenhuma informação mesmo se for interceptado.

O objetivo é impedir que dados reais fiquem expostos durante o processo de pagamento.

Na prática, é como se os dados fossem guardados em cofres digitais com combinações que mudam o tempo todo.

3. Monitoramento em tempo real com IA e Machine Learning

O monitoramento contínuo com inteligência artificial (IA) permite identificar transações suspeitas em tempo real. 

Sistemas baseados em machine learning (aprendizado de máquina) analisam o comportamento padrão das vendas e alertam sobre qualquer desvio, como compras fora do perfil do consumidor ou em horários incomuns.

Essas tecnologias aprendem com os dados do próprio negócio e se tornam mais eficientes com o tempo.

Por que isso importa: detectar uma tentativa de fraude no momento em que ela acontece é essencial para bloquear o golpe antes que o prejuízo aconteça.

Além da segurança, veja no vídeo como esse tipo de tecnologia “quebra vários galhos” no dia a dia com sua maquininha:

4. Verificação de identidade e KYC (Know Your Customer)

A verificação de identidade é o processo que confirma se a pessoa que está fazendo a compra é realmente quem diz ser. O termo KYC, sigla de Know Your Customer (ou “Conheça seu cliente”), é usado para definir um conjunto de práticas que ajudam a validar essa identidade.

Entre os métodos mais usados estão o envio de documentos, validação por selfie e cruzamento de dados em cadastros públicos. Quanto mais rigoroso esse processo, menor o risco de permitir que fraudadores utilizem dados de terceiros.

Vale lembrar: essa verificação não precisa ser lenta ou complicada. Muitas plataformas já oferecem soluções integradas que fazem isso de forma automática e rápida.

5. Protocolos de Autenticação (3D Secure, AVS, CVV)

Protocolos de autenticação ajudam a validar as transações e reduzem a chance de fraude com cartões. Os mais usados são:

  • 3D Secure (Three Domain Secure, ou “Segurança de Três Domínios”): exige uma confirmação adicional do titular, como senha por SMS ou notificação no app do banco.
  • AVS (Address Verification System ou “Sistema de Verificação de Endereço”): verifica se o endereço informado na compra é compatível com o cadastrado no cartão.
  • CVV (Card Verification Value ou “Código de Verificação do Cartão”): é o código de três dígitos impresso no verso do cartão, que deve ser informado para concluir a compra.

Essas camadas extras aumentam a segurança sem complicar a experiência do cliente, especialmente quando são bem integradas ao sistema de pagamento.

6. Limites e Políticas de Segurança Operacional

Definir limites e regras claras de segurança dentro do negócio é uma etapa importante, especialmente para quem vende online. Isso inclui:

  • Estabelecer valores máximos por transação.
  • Bloquear pedidos com padrões suspeitos, como muitos pedidos seguidos vindos de um mesmo IP (endereço numérico único que identifica um dispositivo em uma rede).
  • Restringir formas de pagamento em casos de alto risco.

Essas medidas evitam que uma única tentativa de fraude gere grandes prejuízos. Além disso, quando documentadas e aplicadas de forma consistente, ajudam a manter toda a equipe alinhada com boas práticas de prevenção.

Como implementar um sistema de prevenção de fraudes: passo a passo

Criar um sistema eficaz de prevenção de fraudes não depende apenas de tecnologia. É preciso organizar processos, envolver a equipe e manter atualizações constantes. Veja um caminho prático para colocar isso em prática:

  1. Avalie os riscos do seu negócio: Identifique quais são os pontos mais sensíveis às fraudes nas suas operações, como canais de venda online, meios de pagamento ou logística.
  2. Escolha soluções de pagamento com tecnologia antifraude robusta: Prefira plataformas de empresas robustas, como a Cielo, que ofereçam proteção integrada, como tokenização, autenticação inteligente, análise de risco e suporte 24h.
  3. Defina políticas internas de segurança: Estabeleça regras sobre limites de compra, bloqueio de transações suspeitas e revisão manual de pedidos atípicos.
  4. Implemente autenticação e verificação de identidade: Use recursos como 3DS 2.0, verificação de endereço e validação de dados do comprador.
  5. Monitore transações em tempo real: Conte com sistemas que usam IA para alertar sobre comportamentos fora do padrão.
  6. Capacite sua equipe para lidar com riscos: Treine quem está na linha de frente para identificar fraudes e seguir os procedimentos corretos.
  7. Atualize o sistema periodicamente: Revise ferramentas, políticas e indicadores para acompanhar mudanças nos padrões de fraude.

Boas práticas de gestão de risco interno

A prevenção de fraudes também depende de como o negócio organiza seus processos internos. Mesmo com tecnologia avançada, falhas operacionais ou descuidos da equipe podem abrir brechas.

Veja algumas ações e boas práticas de gestão de risco para reduzir vulnerabilidades e aumentar a eficiência da sua operação:

  • Crie rotinas de revisão de pedidos: Defina critérios para checar manualmente transações com valor acima da média, compras com informações inconsistentes ou tentativas repetidas com diferentes cartões.
  • Restrinja acessos aos dados sensíveis: Limite o número de pessoas que têm acesso a informações financeiras e cadastros de clientes. Use sistemas com níveis de permissão e histórico de acesso.
  • Padronize o atendimento e as confirmações de pagamento: Tenha um protocolo claro para validar comprovantes, evitar liberações manuais fora do sistema e confirmar dados em caso de dúvidas.
  • Documente procedimentos e políticas de segurança: Deixe registrado o que deve ser feito em cada situação: recebimento de chargeback, suspeita de golpe, cancelamento de venda, entre outros.
  • Oriente e atualize a equipe com frequência: Treinamentos curtos, atualizações sobre novos golpes e comunicação clara ajudam a manter todos preparados. 

Tendências de segurança em pagamentos digitais para os próximos anos

Nos próximos anos, a segurança em pagamentos digitais deve evoluir com o apoio de tecnologias mais inteligentes e integradas

A inteligência artificial será cada vez mais usada para monitorar riscos em tempo real e ajustar as regras conforme o comportamento dos consumidores.

Com o avanço de fraudes mais sofisticadas, como uso de identidades falsas geradas por IA, as ferramentas de verificação precisarão ser ainda mais rigorosas e rápidas. 

Além disso, novos padrões regulatórios e exigências de conformidade devem reforçar a adoção de práticas de segurança mais robustas por parte das empresas.

A autenticação biométrica também deve ganhar espaço, com reconhecimento facial, digital e uso de passkeys (login sem senha, baseado em biometria ou PIN do dispositivo) no lugar de senhas.

Ao mesmo tempo, as carteiras digitais e pagamentos por aproximação seguirão crescendo, exigindo proteção invisível e constante.

💡Aproveite para acompanhar as inovações da Cielo em inteligência artificial para garantir transações cada vez mais seguras!

Como a tecnologia Cielo protege suas transações

A Cielo utiliza um conjunto de soluções tecnológicas para garantir que cada pagamento aconteça com o máximo de segurança, tanto no ambiente físico, com as maquininhas, quanto no e-commerce.

Essas tecnologias atuam de forma integrada e automática, sem comprometer a experiência de quem compra de você.

Como explicou Eduardo Lemos, Vice-Presidente Executivo de Operações da Cielo, ao portal Consumidor Moderno

 “A solução de pagamento precisa ser segura, simples e invisível. Conseguimos processar 13 mil transações por segundo. É uma capacidade única no mercado. Monitoramos tudo em tempo real para ajustar a taxa de aprovação ideal por tipo de cliente, localização e segmento.”

Alguns dos principais recursos de segurança em pagamentos digitais na Cielo são:

  • Lynx, sistema de inteligência artificial da Cielo, que analisa o comportamento das transações em tempo real e bloqueia movimentações suspeitas antes que causem prejuízo.
  • 3DS 2.0, protocolo de autenticação que reduz o risco de chargeback ao transferir a validação da compra para o banco emissor, com confirmação do titular.
  • Velocity Check, funcionalidade que monitora ataques de fraude massivos em compras com cartão de crédito no ambiente online.
  • Núcleo de Comando Cielo (NCC), equipe especializada que acompanha as transações 24 horas por dia, com capacidade de atuação imediata.
  • Tokenização e criptografia de ponta a ponta, protegendo dados sensíveis desde o início da transação até o recebimento do valor.
  • Certificações internacionais de segurança, que atestam o alinhamento da Cielo aos mais altos padrões do setor.

Essa e várias outras soluções de segurança da Cielo são pensadas para facilitar o dia a dia de quem empreende, sem burocracia e sem complicação para o seu negócio. 

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Conclusão: principais pontos do artigo

  • Fraudes digitais estão cada vez mais sofisticadas e atingem todos os meios de pagamento.
  • Garantir a segurança em pagamentos digitais é uma das formas mais eficazes de proteger o seu negócio, evitar prejuízos e fortalecer a relação com seus clientes
  • Com o avanço das fraudes e das tecnologias de ataque, contar com soluções robustas e processos bem definidos não é mais opcional: é essencial.
  • As estratégias de prevenção vão desde autenticação reforçada até monitoramento em tempo real com inteligência artificial.
  • Ferramentas como tokenização, criptografia e 3DS 2.0 ajudam a proteger dados e reduzir riscos.
  • A Cielo oferece soluções integradas com tecnologia avançada, suporte especializado e sistemas antifraude em todos os canais.
  • Boas práticas internas e métricas de segurança complementam a proteção e aumentam a confiança nas operações.

Quer mais dicas para proteger e expandir seu negócio? Explore o blog da Cielo e acompanhe conteúdos exclusivos sobre segurança, tecnologia e gestão.

FAQ: perguntas frequentes sobre segurança em pagamentos digitais

Mesmo com ferramentas avançadas e processos bem definidos, é comum surgirem dúvidas sobre como agir diante de fraudes, quais sinais observar e de que forma a tecnologia pode ajudar. 

Abaixo, respondemos algumas das perguntas mais frequentes para você proteger melhor o seu negócio e seus clientes.

O que fazer quando uma fraude ocorre?

Ao identificar uma fraude, o primeiro passo é bloquear imediatamente o canal envolvido e revisar os dados da transação. 

Depois, comunique a adquirente (como a Cielo) ou plataforma de pagamento para acionar os mecanismos de contestação e rastreamento. 

Sempre registre a ocorrência e revise as políticas internas para evitar novos casos.

É possível usar IA para detectar e bloquear fraudes em tempo real?

Sim. A inteligência artificial permite que o sistema analise o comportamento das transações à medida que elas acontecem, identificando padrões suspeitos e bloqueando automaticamente movimentações fora do padrão. Soluções como o Lynx, da Cielo, fazem exatamente isso.

Quais sinais indicam que uma compra pode ser uma tentativa de fraude?

Alguns comportamentos que indicam tentativa de fraude em uma compra são: 

  • Uso de vários cartões em sequência
  • Divergência entre o endereço informado e o IP de acesso
  • Tentativas repetidas de compra com falha
  • Pressa incomum do suposto comprador para concluir a transação

Monitorar esses sinais ajuda a agir antes do prejuízo.


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