Conheça os 11 golpes mais comuns e confira dicas de segurança para proteger sua empresa!
Por isso, todo cuidado é pouco para quem tem um negócio. Ninguém quer ser vítima de ações criminosas e a melhor maneira de fazer isso é investir em prevenção.
Neste texto, falamos sobre os 11 golpes e fraudes mais comuns do momento e trazemos também diversas dicas de segurança para proteger a sua empresa. Continue a leitura!
Golpes e fraudes: maioria dos varejistas já foi vítima de golpistas ou conhece alguém que foi
Você sabia que quase 85% dos varejistas já caíram em algum golpe ou fraude ou conhecem alguém que passou por esta situação?
Este dado foi obtido em uma pesquisa realizada pela Cielo, em parceria com a Expertise/Opinion Box, e mostra que não dá para deixar a prevenção de lado.
O estudo contou com a participação de 200 pessoas – entre clientes e não clientes da companhia – e buscava entender identificar alguns dos principais golpes e fraudes que afetam o Varejo.
Conheça os principais golpes contra lojistas
Entender como golpistas costumam agir ajuda bastante a antecipar os riscos e evitar os danos causados pela falta de informação.
Conheça os principais golpes contra lojistas e estabelecimentos comerciais e previna-se!
1. Boletos falsos
Neste tipo de ação criminosa, os golpistas enviam um boleto falsificado para a o endereço ou e-mail da empresa, com intuito de realizar uma cobrança indevida.
O falso boleto pode ser referente a diversos tipos de pagamento, como contas de serviços (água, luz, internet, gás etc), compras com fornecedores, guias de cobrança de impostos, domínio de sites etc.
O boleto falso parece muito com o verdadeiro, mas traz dados que destinam o valor do pagamento para quem falsificou o documento.
Como se prevenir do golpe do boleto falso?
- Confira sempre o código de barras, o nome do beneficiário e o valor do pagamento.
- Leia o boleto com atenção. É comum que boletos falsos tenham erro de português e aparência “fora do padrão”.
- Observe se a instituição de pagamento que está impressa no boleto é a mesma que aparece na hora de pagar. Cada instituição tem código de identificação, que aparece na frente do logotipo e nos primeiros três dígitos do código de pagamento do boleto. Esse número deve ser equivalente ao código do emissor e pode ser conferido na lista de códigos de compensação bancária do Banco Central.
- Em caso de dúvidas, não efetue o pagamento. Entre em contato com a empresa que realmente deve receber os valores e solicite uma segunda via do boleto.
2. Catfish
Catfish é uma espécie de gíria em inglês, utilizada definir pessoas mal-intencionadas e que fingem ser alguém que não são, com objetivo de enganar as vítimas para obter ganhos financeiros/materiais.
Ou seja, neste golpe, alguém assume uma identidade fake, geralmente de alguém que já tenha ou esteja tentando criar proximidade e conexões emocionais com o alvo.
Entram aí os falsos perfis em apps de mensagens ou redes sociais com foto de conhecidos e familiares pedindo um empréstimo, assim como pessoas buscando um relacionamento.
No caso de lojistas, pode ser alguém tentando se passar por um fornecedor, enviando cobranças com boletos falsos ou até ofertas de produtos/serviços que jamais serão entregues/realizados após o pagamento.
Como se prevenir do golpe do catfish?
- Não realize pagamentos para pessoas ou empresas sem ter certeza de que elas realmente existem e são quem, de fato, afirmam ser.
- Desconfie se conhecidos e familiares pedirem dinheiro usando aplicativos de mensagens ou redes sociais. Faça chamadas de vídeo para se certificar sobre a situação.
- Investigue a procedência de fornecedores e desconfie sempre daqueles que oferecem preços muito abaixo do mercado ou negócios muito vantajosos.
3. Chargeback (fraude no cartão)
Chargeback (reversão de pagamento, em tradução livre) é o nome dado à contestação de uma compra feita pela pessoa que é titular do cartão utilizado na transação.
Nesta modalidade de golpe, os criminosos utilizam cartões de terceiros para fazer compras indevidas em nome de quem tem o cartão.
É um tipo de fraude que ocorre com mais frequência no comércio eletrônico, fazendo com que lojas virtuais tenham um grande prejuízo com este tipo de ação.
Como se prevenir do chargeback?
- Utilize solução de pagamentos de e-commerce que tenha sistema antifraude integrado e outras funcionalidades que ajudem a conferir a autenticidade da compra.
- Avalie se a pessoa tem muitas compras feitas sucessivamente em curto período.
- Mantenha um banco de dados de clientes com informações como CPF, endereço, CEP e e-mail, além de registros de compra e forma de pagamento que utilizaram.
- Crie uma lista de informações que possam ajudar a construir o perfil de golpistas, evitando a realização de novos pedidos.
4. Falsa central de atendimento
O golpe da falsa central de atendimento é aquele em que criminosos se passam por atendentes de bancos, cartões de crédito ou outras instituições financeiras, entrando em contato com a possível vítima por telefone, aplicativos de mensagens, e-mails, SMS (torpedo) ou até redes sociais.
Geralmente, solicitam a confirmação de uma compra de alto valor, informam uma falsa violação/bloqueio de conta, pedem a confirmação de dados e senhas ou até solicitam a instalação de um “módulo de segurança” no celular ou computador, a partir de um link malicioso.
É importante ter atenção redobrada, pois nesta modalidade de golpe, os fraudadores costumam usar informações como nome, telefone, endereço, data de nascimento, numeração de cartões e até nomes e contatos de familiares para passar credibilidade.
Tudo isso tem um só objetivo: levar você a realizar alguma ação a partir das orientações que a “falsa central de atendimento” está passando. Às vezes, esta ação envolve até a visita de um falso motoboy (saiba mais sobre isso na sequência).
A ideia dos criminosos é gerar medo na possível vítima, fazendo com que ela forneça senhas e outras informações confidenciais ou “abra brechas” para que os golpistas possam atuar.
Como se prevenir do golpe da falsa central de atendimento?
- Desligue qualquer ligação onde alguém peça dados pessoais, números de cartões, conta bancária e senhas e outras informações sensíveis.
- Jamais ligue, retorne ligações ou envie informações para números de telefone ou outros canais de contato indicados em ligações ou mensagens não solicitadas, principalmente aquelas que têm tom alarmista.
- Não clique em links enviados por mensagens de aplicativo, e-mail ou SMS, solicitando a instalação de aplicativos ou módulos de segurança bancários, atualização de apps etc.
- Não faça pagamentos/transferências, nem realize qualquer tipo de ação solicitada ao receber ligações desta natureza. Desligue o telefone sempre pedirem algo assim.
- Se necessário, procure os canais de contato oficiais da sua instituição financeira para tirar dúvidas ou até realizar denúncias envolvendo tentativas de golpe com seus dados. Anote e guarde o protocolo fornecido neste atendimento.
5. Falso motoboy/mensageiro
O golpe do falso motoboy, geralmente, é uma “segunda etapa” do golpe da falsa central de atendimento, que entra em contato previamente e informa à vítima em potencial que seu cartão foi bloqueado ou precisará passar por alguma verificação.
Para isso, ela precisará receber e entregar o cartão a um mensageiro que irá visitá-la no seu endereço. O falso representante, então, vai até o local onde a pessoa está.
Ao chegar lá, muitas vezes, não só retira o cartão como pede informações sensíveis como CPF e senha, com o pretexto de que precisa dos dados para realizar o “bloqueio”.
Em alguns casos ainda mais graves, os criminosos podem até roubar a residência ou realizar um sequestro relâmpago, fazendo com que a vítima faça compras e realize saques, pagamentos e transferências para a quadrilha.
Como se prevenir do golpe do falso motoboy/mensageiro?
- Se você receber algum contato, indicando que um mensageiro irá ao seu endereço para retirar um cartão, não acredite. Bancos e instituições financeiras não fazem o recolhimento de cartões usados. Desligue a ligação ou não responda a mensagem. Se necessário, acione as autoridades policiais.
- Sempre que cancelar um cartão, corte-o em várias partes e inutilize o chip. Isso evita que golpistas possam acessar os dados e informações contidos ali.
- No aplicativo da sua instituição bancária/financeira, ative notificações sobre transações, movimentações e pagamentos realizados. Se esta opção não estiver disponível, acompanhe com frequência as informações da sua conta.
- Não receba pessoas desconhecidas, que dizem ser representantes de instituições financeiras. Em caso de dúvidas, entre em contato com os canais oficiais da empresa.
6. Falso representante comercial
Seguindo a mesma metodologia da falsa central de atendimento, o golpe do falso representante comercial pode envolver não só uma ligação, mas também uma visita presencial (com ou sem contato telefônico anterior).
Neste caso, o golpista vai até o estabelecimento comercial para vender produtos ou serviços que jamais serão entregues/realizados.
Em uma variação desta ação criminosa, o falso representante de vendas também pode pedir dados confidenciais do responsável pelo negócio e/ou realizar operações como atualização de cadastro, instalação de aplicativos etc.
Com isso, o fraudador pode, por exemplo, trocar a conta bancária onde você recebe o valor das suas vendas, gerando imenso prejuízo financeiro.
Como se prevenir do golpe do falso representante comercial?
- Jamais utilize celulares, tablets e notebooks de terceiros para realizar operações da sua empresa.
- Não forneça seus dados pessoais ou da sua empresa para desconhecidos, seja em visitas presenciais ou ligações. Aqui na Cielo, por exemplo, nós só utilizamos informações sensíveis de clientes no momento do credenciamento.
- Nunca permita que outras pessoas usem os dispositivos da sua empresa para realizar qualquer operação, mesmo sob sua supervisão.
- Em caso de dúvidas, faça contato com a empresa em questão, utilizando seus canais de atendimento oficiais.
7. Falsa devolução
O golpe da falsa devolução é mais comum de ser aplicado em lojistas que fazem vendas não-presenciais ou utilizam plataformas de marketplace para fazer vendas.
Funciona assim: alguém faz uma compra à distância no seu estabelecimento, mas pede cancelamento, alegando arrependimento ou defeito do produto adquirido.
Assim, o estabelecimento comercial providencia a devolução dos valores pagos e a devolução da mercadoria utilizando processo de logística reversa.
No entanto, ao receber a encomenda devolvida, o lojista percebe que o produto foi substituído por itens sem valor, ficando sem o produto e os valores da compra.
Como se prevenir do golpe da falsa devolução?
- Adote uma política de devoluções bem estabelecida, condicionando o estorno do valor pago à finalização do processo e à conferência do item devolvido.
8. Golpe do Pix
O golpe do Pix é aplicado em estabelecimentos que fornecem sua chave Pix para receber pagamentos de vendas.
É aí que criminosos aproveitam para aplicar o “golpe do Pix agendado”. Ou seja: em vez de pagar pela compra na hora, a pessoa agenda o Pix para um segundo momento.
Como o Pix agendado também gera comprovante, o golpista consegue “mostrar” que fez a transferência.
Antes que o pagamento seja concluído, a pessoa cancela a operação e a loja não recebe os valores da venda efetuada.
Uma variante deste golpe envolve vendas no e-commerce. A partir de programas maliciosos, os fraudadores detectam compras feitas com Pix e interceptam o código de pagamento gerado, direcionando o pagamento para outra conta/chave Pix.
Como se prevenir do golpe do Pix?
- Utilize a maquininha de cartão para aceitar pagamentos feitos com Pix. É seguro para seus clientes e para seu estabelecimento, que tem certeza de que recebeu pela venda.
- Caso não receba Pix na maquininha de cartão, confira sua conta bancária e assegure que os valores da venda foram depositados antes de entregar a mercadoria.
- Evite clicar em links suspeitos e use um antivírus no celular e no computador da sua loja. Isso minimiza as chances de cybercriminosos desviarem o destino dos valores de pagamentos feitos com Pix.
9. Golpe da troca de maquininha
O golpe da troca de maquininha acontece quando criminosos substituem a máquina de cartão original de uma loja por um outro equipamento idêntico.
Assim, os valores transacionados na máquina trocada são direcionados para a conta dos golpistas em vez de serem depositados na conta do estabelecimento comercial.
No geral, a troca da máquina passa despercebida por um bom tempo, gerando um grande prejuízo financeiro que compromete o fluxo de caixa e até a continuidade do negócio.
Este golpe afeta mais aqueles estabelecimentos comerciais que entregam a maquininha para os clientes digitarem a senha para concluir um pagamento, tais como postos de gasolina, restaurantes, bares etc.
Como se prevenir do golpe da troca de maquininha?
- Ao entregar a maquininha de cartão para seus clientes, mantenha o foco no equipamento e não se distraia.
- Jamais deixe desconhecidos ou pessoas que não trabalham no seu estabelecimento ficarem sozinhas com sua máquina de cartão;
- Não deixe a maquininha em locais que podem ser facilmente acessados por qualquer pessoa;
- Em postos de combustíveis, desconfie se alguém pedir a maquininha e efetuar o pagamento dentro do veículo, com as janelas fechadas – principalmente se o automóvel tiver películas que impeçam a visão desta operação;
- Confira os dados impressos nos comprovantes de pagamento;
- Se o seu estabelecimento comercial utilizar diversas maquininhas de cartão, procure utilizar adesivos ou capas personalizadas. Isso ajuda a dificultar que uma possível troca não seja percebida.
10. Phishing
Phishing é uma modalidade de golpe onde criminosos utilizam o envio de mensagens falsas, com links maliciosos., para conseguir informações pessoais e outros dados sigilosos.
Quando clicados, estes links podem, por exemplo, provocar invasões em dispositivos eletrônicos (computador, celular, tablet etc), permitir a instalação de programas maliciosos e abrir brechas de segurança para roubar arquivos e dados como nome completo, CPF, CNPJ, números e senhas bancárias…
O phishing combina o uso de tecnologia com a chamada engenharia social – técnica de manipulação que tenta induzir as pessoas ao erro para obter informações privadas e acessos indevidos.
Por isso, os cybercriminosos costumam usar mensagens chamativas como promoções, alertas de cobranças, notícias sensacionalistas etc. É comum também que explorem assuntos com grande destaque no momento – tais como shows, eleições, Copa, Jogos Olímpicos, Black Friday, Imposto de Renda e outros.
Como se prevenir do Phishing?
- Não clique em todos os links que recebe. Só faça isso após avaliar a mensagem e ter certeza da procedência dela.
- Desconfie de promoções muito vantajosas e mensagens alarmistas.
- Realize treinamentos de Segurança da Informação e oriente as pessoas da sua equipe sobre os principais riscos. Conscientização é essencial para evitar problemas por falta de conhecimento sobre os perigos existentes.
- Busque informações nos sites e canais oficiais de fornecedores, prestadores de serviço e outras empresas antes de fazer pagamentos, doações ou compras.
- Bloqueie e-mails e números de telefone que enviam mensagens maliciosas.
- Denuncie mensagens e anúncios falsos, utilizando as opções
- disponibilizadas pelas plataformas de e-mail, sites, telefonia e redes sociais.
11. Sites clonados e falsos perfis de empresas nas redes sociais
Sites clonados e falsos perfis de empresas em redes sociais são uma modalidade de golpe onde os criminosos fazem cópias e imitações de lojas virtuais para induzirem a compra no site/perfil fake.
O prejuízo é duplo e impacta clientes finais (que fazem compras que jamais vão receber e sofrem o roubo de dados) e lojistas (que perdem vendas, reputação e credibilidade por terem sua marca utilizada de forma indevida e mal-intencionada).
Como se prevenir de sites clonados e falsos perfis de empresas nas redes sociais?
- Faça varreduras e buscas frequentes na internet para verificar se seu site e perfis em redes sociais foram falsificados.
- Monitore avaliações de clientes. Se houver um aumento repentino e injustificado de reclamações de pedidos que não foram entregues ou compras não-reconhecidas, isso pode indicar a existência de falsos canais de venda com a sua marca.
- Desconfie de preços muito baixos e ofertas muito vantajosas, principalmente, aquelas que são anunciadas em perfis de redes sociais.
- Observe o design do site e dos perfis. É comum que sites e perfis clonados usem fotos distorcidas e com visualização ruim. Erros gramaticais e de digitação também são comuns em lojas virtuais fake.
- Verifique o endereço da loja virtual na plataforma Posso Confiar, que avalia a credibilidade sites a partir de aspectos como reputação do domínio, histórico de segurança, atividades de phishing
Conscientização e prevenção: palavras-chave para evitar golpes e prejuízos em estabelecimentos comerciais
Com tantos golpes já estabelecidos – e muitos outros surgindo no dia a dia – proteger um estabelecimento comercial contra as ameaças de criminosos exige vigilância constante e proatividade para identificar e prevenir riscos.
Conscientização e prevenção são essenciais, assim como implementar medidas e sistemas de segurança adequadas, investir em treinamento de equipes e estabelecer políticas de segurança da informação.
E, para fazer vendas seguras e ágeis, conte com a parceria da Cielo! Nossas soluções seguem os mais altos padrões de segurança internacionais para proteger o seu negócio e proporcionar confiança e tranquilidade para seus clientes.
E aí, bora juntar forças?
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