Varejo cresce 10,5% no Natal, segundo a Cielo
As vendas do Varejo no Natal de 2022 – apuradas entre os dias 19 e 25 de dezembro – cresceram 10,5% em relação a igual período de 2021. A alta do e-commerce foi de 18,4%. Já o faturamento do comércio presencial subiu 10,0%.
Os setores com as variações mais positivas no período foram: Turismo e Transporte (+26,1%), Cosméticos e Higiene Pessoal (23,0%), Livrarias, Papelarias e Afins (+22,0%), Óticas e Joalherias (+17,0%) e Drogarias e Farmácias (+15,3%).
A região Sul registrou a maior alta. As vendas subiram 12,8%, com destaques para o Rio Grande do Sul (+11,9%) e Santa Catarina (+10,5%). A região Norte aparece na segunda posição com alta de 11,5%.
Em terceiro lugar está a região Centro-Oeste (+10,9%). Goiás e Distrito Federal puxaram os resultados: cresceram 9,1% e 6,2%, respectivamente.
No Sudeste as vendas cresceram 9,3%, com destaques para Minas Gerais (+11,4%), São Paulo (9,5%) e Rio de Janeiro (+6,1%).
Já a região Nordeste experimentou alta de 7,6% no faturamente. Bahia (+9,2%), Ceará (+5,0%) e Paraíba (+4,4%) e Pernambuco (+2,7%) foram os estados cujas variações foram as mais significativas.
Na avaliação de Vitor Levi, superintendente de dados e inovação da Cielo, o fato de o Dia de Natal ter caído no domingo colaborou com os resultados. “O consumidor teve a semana completa, incluindo o sábado, dia de vendas fortes, para poder realizar suas compras. Os segmentos dos presenteáveis tiveram grande destaque, como cosméticos e livrarias”, diz.
ICVA
O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas. Eles respondem por 1,1 milhão de varejistas credenciados à companhia. O peso de cada setor no resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês.
O ICVA foi desenvolvido pela área de Inteligência da Cielo com o objetivo de oferecer mensalmente uma fotografia do comércio varejista do país a partir de informações reais.
COMO É CALCULADO
A unidade de Inteligência da Cielo desenvolveu modelos matemáticos e estatísticos que foram aplicados à base da companhia com o objetivo de isolar os efeitos do comportamento competitivo do mercado de credenciamento – como a variação de market share – e os da substituição de cheque e dinheiro no consumo. Dessa forma, o indicador não reflete somente a atividade do comércio pelo movimento com cartões, mas, sim, a real dinâmica de consumo no ponto de venda.
Esse índice não é de forma alguma a prévia dos resultados da Cielo, que é impactado por uma série de outras alavancas, tanto de receitas quanto de custos e despesas.
ENTENDA O ÍNDICE
ICVA Nominal – Indica o crescimento da receita nominal de vendas no varejo ampliado do período, comparando com o mesmo período do ano anterior. Reflete o que o varejista de fato observa nas suas vendas.
ICVA Deflacionado – ICVA Nominal descontado da inflação. Para isso, é utilizado um deflator que é calculado a partir do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo IBGE, ajustado ao mix e pesos dos setores contidos no ICVA. Reflete o crescimento real do varejo, sem a contribuição do aumento de preços.
ICVA Nominal/Deflacionado com ajuste calendário – ICVA sem os efeitos de calendário que impactam determinado mês/período, quando comparado com o mesmo mês/período do ano anterior. Reflete como está o ritmo do crescimento, permitindo observar acelerações e desacelerações do índice.
Caso queira mais informações sobre a Cielo ou tenha demandas específicas como entrevistas ou informações para alguma pauta, entre em contato conosco:
Comunicação Corporativa