Como conseguir empréstimo para empresa? Antecipe seu saldo
Quando você precisa investir ou resolver pendências financeiras da empresa, é comum pensar em como conseguir empréstimo para empresa. De fato, há várias linhas de crédito disponíveis para quem tem seu próprio negócio.
Porém, a verdade é que, muitas vezes, fazer um empréstimo não é a única alternativa para aliviar as finanças da sua empresa. Vamos falar sobre isso?
Empréstimo para microempreendedores: breve cenário da demanda por crédito no Brasil
Não é segredo para ninguém que a pandemia da Covid-19 impactou negativamente a economia global – e, no Brasil, não foi diferente. Por isso, desde 2020, a demanda por crédito aumentou significativamente, já que muitos empreendedores tentaram conseguir empréstimo para empresas.
De acordo com a pesquisa “Financiamento dos Pequenos Negócios no Brasil”, produzida pelo Sebrae, em 2020, tivemos um aumento de 35% no volume de crédito concedido pelos bancos.
Outro dado do Sebrae revela que a busca por novos empréstimos bancários feitos por donos empreendimentos de pequeno porte aumentou um pouco mais que o dobro.
Enquanto em 2019, 18% dos empresários tentou obter um crédito, em 2020, esse percentual foi de 38% – e grande parte dos recursos foi utilizada como capital de giro.
No entanto, o número total de pequenos negócios tomadores de crédito se manteve praticamente estável – passando de 5,8 milhões no 2º trimestre de 2019 para 5,9 milhões no 2º trimestre de 2020.
Isso indica que, mesmo com o aumento da procura e a disponibilidade várias linhas de empréstimo no mercado – como o Pronampe, por exemplo – as micro e pequenas empresas ainda têm muita dificuldade de acesso ao crédito.
A falta de informação sobre outras possibilidades de crédito também contribui com esse cenário. A pesquisa indicou que muitos empreendedores simplesmente desconhecem outras alternativas para aumentar a receita do seu negócio.
Apenas 12% dos 1.201 empresários de todos os 26 Estados e o DF que responderam ao levantamento já solicitaram empréstimo pelo site do banco ou aplicativo, enquanto apenas 2% havia solicitado crédito pelas maquininhas de cartão.
Já uma reportagem do site da CNN Brasil traz outros dois fatores que contribuem com a dificuldade que os MPEs enfrentam para conseguir empréstimo:
- A ausência de organização financeira, já que a gestão das micro e pequenas empresas (MPEs) costuma ser feita por equipes reduzidas que acumulam tarefas e deixam o controle das finanças de lado;
- A busca por empréstimo apenas quando a empresa já está operando no prejuízo e com muitas dívidas.
Por isso, quem quer saber como conseguir empréstimo para sua empresa, precisa conhecer o que influencia a análise de crédito.
Análise de crédito: o que é considerado na hora de conseguir empréstimo para empresa
A análise de crédito é feita sempre que alguém solicita um empréstimo, financiamento ou até um cartão de crédito (ou aumento de limite disponível).
Isso acontece porque a instituição financeira quer saber se a pessoa física ou jurídica tem condições de arcar com o pagamento do crédito solicitado.
Geralmente, o relacionamento prévio com a instituição financeira costuma ajudar quem deseja conseguir um empréstimo para o seu negócio.
No entanto, esse fator deve não ser tão determinante daqui para frente com a chegada do Open Finance, já que a abertura do sistema e o compartilhamento de dados viabilizam o acesso ao histórico de empresas e consumidores, mesmo quando estes não tenham relação com determinada instituição financeira.
Mas é preciso considerar que há outros fatores que são avaliados para que um empréstimo seja concedido. Afinal, quando o assunto envolve recursos financeiros, é necessário avaliar os riscos envolvidos em qualquer operação.
Por isso, as instituições financeiras costumam utilizar um processo de análise conhecido como “5 Cs do crédito”.
5 Cs do crédito: entendendo como é feita a análise de crédito
Se você quer saber como conseguir um empréstimo para empresa, vai precisar apresentar uma vasta documentação, que será utilizada para avaliar se o seu negócio tem condições ou não de pagar o crédito recebido.
A lista inclui contrato social, documentos pessoais dos sócios, balanços, Declaração de Rendimentos de Pessoa Jurídica (DIPJ), alvará de funcionamento, comprovante de endereço e por aí vai…
Com tudo isso em mãos, a instituição dá início à análise de crédito. Além de definir se o empréstimo vai ou não ser concedido, essa análise costuma indicar o valor máximo que pode ser emprestado.
Para isso, as instituições financeiras costumam usar um método de análise conhecido como os “5 Cs do crédito”, que são:
- Caráter
- Capacidade
- Capital
- Condições
- Colateral
Estes Cs envolvem critérios objetivos e subjetivos na avaliação. Vamos saber mais sobre eles.
1. Caráter
O Caráter é o primeiro dos 5 Cs do crédito e é considerado um dos mais importantes. Ele considera todo o histórico de quem está solicitando o empréstimo, seja pessoa física ou jurídica.
O Caráter tenta definir a “índole” de quem está solicitando o crédito, indicando quem está predisposto a realmente pagar o valor que está sendo solicitado.
Para isso, verificam o comportamento prévio do solicitante: se já pediu empréstimo ou financiamento antes, se costuma quitar dívidas e contas no prazo correto, se há ações judiciais ou dívidas em aberto contra a empresa ou seus sócios etc.
A consulta em cartórios e órgãos como o Serasa e SPC, por exemplo, faz parte dessa etapa.
Esse levantamento costuma ser um empecilho para microempreendedores e empresas que iniciaram suas atividades há pouco tempo.
Afinal, se uma pessoa jurídica ainda não tem um longo histórico no mercado, pode ser difícil fazer uma análise de risco mais concreta – e, consequentemente, conseguir o empréstimo.
2. Capacidade
O segundo dos 5 Cs é a Capacidade e, como o nome já indica, tenta indicar se a empresa/pessoa solicitante é capaz de arcar com suas dívidas.
Este “C” define o limite do “endividamento” a partir do perfil de obrigações financeiras já assumidas, utilizando dados como relatórios contábeis, fluxo de caixa etc.
O tempo de existência da empresa e o setor de atuação geralmente são considerados também.
3. Capital
Capital é o terceiro “C” e indica a solidez de patrimônio de quem está pedindo o empréstimo, mapeando a capacidade de investimento e o potencial da empresa ou pessoa física de pagar o que está devendo.
São avaliados o balancete, liquidez, demonstrações financeiras dos sócios, projeções de fluxo de caixa e tudo que puder ser considerado.
4. Condições
O “C” de Condições diz respeito ao contexto atual de quem está pedindo o empréstimo.
Qual a situação da empresa no momento? Qual o cenário micro e macro do segmento onde atua e as perspectivas da economia como um todo? Como está o faturamento e qual é o histórico de vendas?
Todos esses fatores são importantes para determinar se há tendência de melhoria ou de estagnação do mercado e o desempenho da empresa até o momento.
Se os riscos forem muito significativos, é mais difícil que o empréstimo seja concedido.
5. Colateral
O quinto “C” vem de Colateral é relativo ao que pode ser dado como garantia do pagamento do empréstimo em caso de inadimplência: bens e imóveis, maquinário e equipamentos, patrimônio dos sócios etc.
Quanto mais garantias forem apresentadas, maiores são as chances de ter sucesso na solicitação do crédito. Quando há muito patrimônio envolvido, essa etapa pode até envolver avalistas (mas isso geralmente ocorre apenas em negociações de grande porte, em empréstimos de valores muito altos).
Diferença entre empréstimo e financiamento
Todas as informações que trouxemos até aqui ajudam a entender como conseguir um empréstimo para empresa.
Mas, antes de seguirmos, vale esclarecer a diferença entre empréstimo e financiamento.
Embora muita gente pense que é tudo a mesma coisa, na prática, a realidade é outra.
O empréstimo é uma operação em que a empresa ou pessoa física obtém recursos financeiros de uma instituição e pode usá-los com qualquer finalidade: fazer investimentos na sua empresa, pagar dívidas, comprar matéria-prima, pagar um curso etc.
Exatamente por não ter um objetivo definido para uso dos valores emprestados, o empréstimo costuma ter juros mais altos e prazos mais curtos para o pagamento da dívida.
Além disso, os recursos são liberados diretamente para quem solicitou o crédito.
Já o financiamento é uma modalidade de crédito em que os recursos só podem ser utilizados para uma finalidade específica: comprar um imóvel, um veículo, fazer reformas etc.
Por isso, os recursos obtidos em um financiamento são liberados para quem vende e não para quem solicita o crédito. Então, se você comprou uma casa financiada, quem vai receber o valor do imóvel é a pessoa que fez a venda (e você vai pagar o valor à instituição que financiou a compra).
Outra diferença é que, além de ter regras mais rígidas para concessão, o financiamento costuma ter taxas de juros menores e prazos de pagamento mais longos (até 35 anos, tempo máximo utilizado em financiamento de imóveis).
Será que você precisa mesmo de um empréstimo?
É claro que o empréstimo é uma modalidade importante para conseguir crédito. Mas, como vimos, nem sempre é fácil obter recursos dessa maneira.
Outro ponto importante é que, de acordo com o perfil do seu negócio, há formas mais interessantes de melhorar a saúde financeira do seu negócio sem se endividar.
Uma delas é antecipar o recebimento de um dinheiro que já é seu.
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