Aprendizados da crise: tecnologia é importante, mas diferencial é o atendimento
Em Roda de Conversa Especial com participação de colaboradores, clientes revelaram como estão se reinventando para superar esta fase de isolamento social
O impacto da crise tem sido mesmo muito forte sobre os negócios, como destacou o CEO, Paulo Caffarelli, que mediou o debate. Dados do ICVA (Índice Cielo do Varejo Ampliado), segundo ele, mostram queda de 25% da atividade, concentrada principalmente no setor de serviços, que representa cerca de 60 do PIB (Produto Interno Bruto) do país e que caiu 40%, em março. O resultado final só não foi pior, em função do desempenho de farmácias e supermercados.
Proprietário do Restaurante Maria das Tranças, presidente da Abrasel de Belo Horizonte, coordenador da Frente de Gastronomia Mineira e diretor da Cruz Vermelha no estado, Ricardo Rodrigues, disse que com tanta atividade não olhava seu restaurante tão de perto como precisou fazer agora. “O jeito foi mergulhar na atividade e também olhá-la de fora e por todos os ângulos possíveis”.
Mesmo assim, apelando para entregas, teve que reduzir o quadro e disse que o movimento está reduzido a 30% do que era. Mas ele acredita na saída da crise. “A máxima de que o caixa é o rei, é verdade. O capital de giro é o que garante a saúde financeira e não o lucro “, afirmou.
“A recuperação será lenta e é preciso reinventar-se. Ninguém sairá igual dessa fase”, acredita Rodrigues que aposta numa redução gradativa do isolamento social, em que as portas de restaurantes serão reabertas, a princípio, com espaçamento maior entre as mesas.
Proprietária do Buffet Vila D’Alegria, em Osasco (SP), Vanessa Doná, tem apelado para venda de kits e assegurado manutenção para realizar depois da crise de festas agendadas anteriormente. “Temos que sair fora da caixinha nessas horas”, comentou Vanessa que também vende roupas, usando o Superlink.
O uso dessa forma de pagamento, como lembrou Caffarelli aumentou mais de 600% nas últimas semanas, quando a presença física de consumidores não foi mais possível nas lojas. A disponibilidade de tecnologias da LIO, do Cielo Pay, Superlink, NFC, QR Code foram lembradas pelos clientes na live, mas o maior valor reconhecido pelos convidados foi o atendimento personalizado, ainda mais relevante neste momento, como enfatizaram.
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