Para selecionar os melhores morangos no Ceasa, a rotina do Marcello Pires começa antes do galo cantar e muito antes dos food trucks da Mestre dos Brigadeiros estarem a todo vapor. Entre às 4h e às 4h30 ele já está acordado e pensando na preparação dos docinhos que seus clientes tanto amam.
Após escolher a dedo todos os produtos, Marcello vai para o seu estabelecimento, chega por volta das 6h e inicia o processo de preparo das massas dos seus famosos brigadeiros, que dura até às 10h.
Ele faz questão de destacar, com muito orgulho, que a preparação é um segredo guardado a sete chaves: “Só eu e meu irmão fazemos a massa. Ninguém mais faz isso”. Essa revelação nos dá ainda mais vontade de provar as delícias que saem da cozinha do Marcello.
E essa paixão pelos doces não surgiu do nada. Pelo contrário, é uma herança familiar, mais precisamente da sua avó.
“Minha avó era doceira, e eu, apaixonado por doces, não saía da cozinha. Com 7 anos fiz meu primeiro brigadeiro. Não queriam fazer pra mim, fui lá e fiz sozinho”, Marcello relembra durante nosso bate-papo.
Preocupação com o mercado concorrido
Sabemos que a preocupação de um empreendedor, independente do tamanho do seu negócio, vai além de um produto de qualidade. Quando entra em um mercado com grandes nomes consolidados, o desafio é ainda maior. E o Marcello sabe muito bem disso.
“Eu confio no meu produto, na minha qualidade e no meu know-how Conheço a maioria dos concorrentes, seus produtos, seus meios de produção e venda. Estudei o mercado, fiz muitos testes com públicos variados e tive certeza que meu produto se destacaria. Meu diferencial é oferecer um produto artesanal com uma qualidade excepcional e com um preço justo”, comenta o proprietário da Mestre dos Brigadeiros.
Além do mercado concorrido, com o tempo as empresas novas vão se deparando com algumas dificuldades. Fato absolutamente normal, mas que exige um foco muito grande dos empreendedores para contornarem a situação.
“A minha maior dificuldade foi ter capital para acompanhar o crescimento e oferecer meios de pagamentos diversos para meus clientes”, afirma Marcello.
Adaptação aos meios de pagamento
Hoje, realizar transações por meio de cartões de crédito e débito tem sido uma prática mais que comum. Tanto é que algumas pessoas perderam o hábito de andar com dinheiro em espécie na carteira e, às vezes, até deixam de comprar em estabelecimentos que não aceitam cartões.
Considerando esse cenário, os comerciantes precisam se adaptar a esta realidade para não perder vendas. E foi isso que o Marcello fez.
“Nos primeiros meses eu tive muita dificuldade porque o público não paga em dinheiro. Eu não tinha maquininha e não conseguia ter uma. A Cielo foi a única empresa que me deu oportunidade após um representante comercial avaliar nossa situação. Em menos de 48h as máquinas chegaram e no mês seguinte eu dobrei o faturamento. Em 6 meses consegui comprar o primeiro food truck, hoje temos 3 e estamos prestes a abrir a segunda loja, na cidade de Osasco”, diz Marcello.
Além disso, ele ressalta que a Cielo tem uma importância muito grande em sua rotina. Primeiro, ele destaca a confiabilidade das máquinas de cartão, que raramente apresentam algum tipo de problema. Depois, ele diz que elas são muito ágeis, o que é essencial para um negócio semelhante ao dele.
Doce é sinônimo de alegria
Trabalhar com sobremesas, além de ser um segmento capaz de colher bons resultados, é um negócio movido pela alegria. O Marcello nos contou um pouco mais sobre essa experiência.
“O mais prazeroso é atender ao público. Como é doce, as pessoas vêm com o sorriso estampado na cara. Quem não está contente, quando vê o doce muda de feição na hora. Isso é muito legal e a gente acaba fazendo várias amizades”.
Além disso, ele diz que é muito satisfatório ter o reconhecimento dos clientes. Isso, acima de tudo, é o que o motiva para continuar a trajetória.
Gostou da história do Marcello com a Mestre dos Brigadeiros? Confira mais algumas dicas no blog da Cielo.