Pelo terceiro ano, a Cielo participou do Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (LIFT), que viabiliza e promove protótipos de soluções com foco na modernização e na inovação para o Sistema Financeiro Nacional (SFN).
Em 2021, nossa companhia, única representante do mercado de adquirência, atuou como parceira tecnológica do Laboratório, com objetivo de mentorar, fortalecer, promover e apoiar os projetos inscritos e selecionados pela iniciativa.
A Cielo teve parceria com duas startups: a Klavi (plataforma de open banking para todos) e a Plific (soluções financeiras voltadas a entregadores e motoristas de aplicativos).
A participação no Laboratório é importante para abrir as portas da Cielo para projetos de inovação aberta:
“O LIFT é um dos programas que possibilita a entrada de startups na companhia, permitindo buscar, de forma colaborativa, novas soluções para o mercado”, explica Ana Fusco, Head do Garagem, hub de inovação da Cielo. “Com isso, conseguimos fomentar projetos de pesquisa de inovação tecnológica, relacionados à indústria financeira e às atividades de supervisão e regulação exercidas pelo Banco Central”.
LIFT Day: evento apresenta resultados do ecossistema LIFT
Para marcar o encerramento do LIFT LAB 2021, o Banco Central do Brasil (BC) e a Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central (Fenasbac) realizaram o “LIFT Day”.
Realizado nos dias 22 e 23 de março, o evento online foi transmitido no canal do BC no YouTube para apresentar os resultados das seguintes frentes do ecossistema LIFT:
- LIFT Lab: laboratório para desenvolvimento de protótipos de produtos inovadores pela própria sociedade e com apoio do BC;
- LIFT Learning: ambiente de aproximação entre a academia e o mercado, sob a coordenação do BC, para desenvolver pesquisas sobre soluções úteis ao SFN;
- LIFT Talks: série de lives quinzenais para apresentação e discussão de temas afeitos às iniciativas de inovação do BC;
- LIFT Papers: revista especializada para publicação de resultados dos projetos do LIFT e artigos especializados sobre inovação.
A live contou com a participação da Cielo em uma das mesas-redondas realizadas no 1º dia do evento, onde nossa empresa foi representada pela Ana Fusco.
Com o tema “Desafios Tecnológicos do Open Finance”, o bate-papo foi mediado por Aristides Cavalcante, do Departamento de Tecnologia da Informação do BC, e contou ainda com a participação de Fábio Mucci, da IBM, de Linconln Rocha, da Rede Celer, e de Luiz Jardim, da RTM.
Durante o encontro virtual, Ana ressaltou que as tecnologias podem ajudar as empresas que participam do Open Finance a transformar informações em insumos valiosos tanto para outras empresas quanto para as pessoas:
“A primeira coisa que precisamos fazer é olhar para o cliente. Precisamos saber: o que o cliente quer? Como vamos beneficiá-lo? Quando falamos de Open Finance, é isso que estamos gerando. Tem toda a parte da segurança envolvida, mas também tem a questão do que vamos oferecer para uma melhor jornada para esse cliente final, a partir dos dados disponíveis, tanto aqueles que já temos aqui na Cielo quanto os dados complementares que Open Finance traz”.
Ela destacou ainda os desafios trazidos com o crescimento do Open Finance que, desde a abertura da fase de consentimento de uso dos dados em agosto de 2021, já teve a adesão de mais de dois milhões de clientes:
“A padronização é o que vai fazer tudo isso acontecer. Hoje, aqui na Cielo temos um padrão, a outra empresa tem outro e por aí vai. Como vamos convergir para levar uma melhor solução, oferta ou produto para o cliente? É tudo muito novo para o consumidor, da mesma forma que foi o Pix. Era novidade e as pessoas ficavam inseguras em usar. Então, nós, o Banco Central, as empresas e fintechs precisamos pensar: como vamos dar essa segurança para os clientes? Isso vai fazer a diferença quando colocarmos tudo isso na prática”.
Antes de encerrar sua participação na mesa-redonda, Ana Fusco lembrou sobre a necessidade de entender o consumidor “no mundo dele” para trazer as soluções que ele precisa:
“O consumidor não vai só ao supermercado. Ele vai ao mercado e a diversos lugares. Então, se ele vai ao mercado, precisamos fazer as conexões necessárias no ecossistema e agregar todas essas informações para oferecer as soluções a ele”, finalizou.
Saiba mais sobre o LIFT
Realizado em parceria conjunta pela Fenasbac e pelo BC, o LIFT teve início em 2018 e, ano a ano, incrementa suas linhas de atuação para estimular cada vez mais o ecossistema de inovação das tecnologias no mercado financeiro.
A iniciativa também conta com o apoio de grandes empresas de tecnologia como a Cielo, IBM, Microsoft, Oracle, AWS, Multiledgers, RTM, Celer e R3.
Para participar, é necessário que os proponentes inscrevam seus projetos no cronograma estabelecido pelo Laboratório.
Uma vez inscritos, os projetos são avaliados por um Comitê de Gestão formado por representantes da Fenasbac e do BC.
A partir dessa avaliação, são selecionados os projetos com maior potencial para agregar inovação ao Sistema Financeiro Nacional brasileiro.
Durante os três meses de realização do LIFT, os proponentes fazem um trabalho de imersão e ideação, até chegarem a um protótipo funcional do projeto apresentado.
Tudo é feito de forma totalmente online, através de videoconferências, permitindo não só a interação de pessoas de várias regiões do país e do exterior, como também uma aproximação entre as iniciativas pública e privada, criando um fórum de compartilhamento de ideias e aprendizado.
Em 2021, a quarta edição do LIFT contou com 43 propostas, das quais 11 foram selecionadas, considerando o alinhamento aos temas inclusão, competitividade, transparência, educação e sustentabilidade da Agenda BC.
Para saber mais, acesse: https://www.liftlab.com.br/
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