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Índice ICVA

Vendas no varejo caem 30,5% em maio, segundo ICVA

Publicado por Equipe Cielo

Pandemia da covid-19 é o principal motivo da queda em comparação com maio de 2019, mas há recuperação em relação a abril deste ano

 
(Barueri – 17/06/2020) – Afetadas pela propagação da covid-19, as vendas no varejo brasileiro caíram 30,5% em maio, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o ICVA recuou 29,5 %.
O calendário prejudicou levemente maio deste ano em comparação com maio de 2019. Sendo assim, o ICVA deflacionado com ajuste de calendário registrou queda de 29,4% e 28,3% em termos nominais.
“Os patamares do Varejo em maio mostram recuperação quando comparados a Abril, mês mais atingido pelas medidas de isolamento contra a pandemia da covid-19. Como destaque no mês, o setor de Supermercados e Hipermercados apresentou a maior alta, enquanto os setores de Móveis, Eletro e Lojas de Departamento e Vestuário apresentaram maiores recuperações”, afirma Gabriel Mariotto, diretor de Inteligência da Cielo.

 

INFLAÇÃO

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou deflação de 0,38% em maio, menor variação mensal desde agosto de 1998. No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação foi de 1,88%. Os grupos de Transportes, Vestuário e Habitação se destacaram na desaceleração do índice enquanto os grupos Artigos de residência e Alimentação e bebidas contribuíram para a aceleração do índice em relação a abril.
Ao ponderar o IPCA pelos setores e pesos do ICVA, a inflação no varejo ampliado em maio foi de 1,5% ante 1,7% em abril.

SETORES

Descontada a inflação e com ajuste de calendário, todos os blocos apresentaram queda nas vendas em relação a maio do ano passado. Serviços, Bens Duráveis e Semiduráveis e Bens Não Duráveis registram quedas de -62,9%, -40,5% e -5,8%, respectivamente.
No Bloco de Serviços, os setores de Serviços Automotivos e Autopeças e Alimentação – Bares e Restaurantes apresentaram as maiores acelerações na passagem entre os meses de abril e maio deste ano.
O setor de Móveis, Eletro e Lojas de Departamentos e Vestuários foram os que mais aceleraram no bloco de Bens Duráveis e Semiduráveis. No bloco de Bens não Duráveis, os setores que mais aceleraram foram Livrarias e Papelarias e Cosméticos e Perfumarias.

REGIÕES

Todas as regiões apresentaram queda em relação a maio de 2019. Segundo o ICVA deflacionado com ajuste de calendário, a região Sudeste apresentou a maior queda em maio de 2020: -34,2%. Na sequência aparecem as regiões Nordeste (-31,4%), Norte (21,7%), Centro-Oeste (-19,2%) e Sul (-17,3%).
Pelo ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – com ajustes de calendário, o destaque também foi a região Sudeste: (-32,8%). Em seguida aparecem: Nordeste (-30,2%),  Norte (-18,9%), Centro-Oeste (-18,5%) e Sul (-16,4%).
No entanto, comparado a abril, já há uma recuperação em todas as regiões, com exceção da região Norte que apresentou comportamento similar ao mês anterior.

SOBRE O ICVA

O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas. Eles respondem por 1,5 milhão de varejistas credenciados à companhia. O peso de cada setor no resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês.
O ICVA foi desenvolvido pela área de Inteligência da Cielo com o objetivo de oferecer mensalmente uma fotografia do comércio varejista do país a partir de informações reais.

COMO É CALCULADO

A unidade de Inteligência da Cielo desenvolveu modelos matemáticos e estatísticos que foram aplicados à base da companhia com o objetivo de isolar os efeitos do comportamento competitivo do mercado de credenciamento – como a variação de market share – e os da substituição de cheque e dinheiro no consumo. Dessa forma, o indicador não reflete somente a atividade do comércio pelo movimento com cartões, mas, sim, a real dinâmica de consumo no ponto de venda.
Esse índice não é de forma alguma a prévia dos resultados da Cielo, que é impactado por uma série de outras alavancas, tanto de receitas quanto de custos e despesas.

ENTENDA O ÍNDICE

ICVA Nominal – Indica o crescimento da receita nominal de vendas no varejo ampliado do período, comparando com o mesmo período do ano anterior. Reflete o que o varejista de fato observa nas suas vendas.
ICVA Deflacionado – ICVA Nominal descontado da inflação. Para isso, é utilizado um deflator que é calculado a partir do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo IBGE, ajustado ao mix e pesos dos setores contidos no ICVA. Reflete o crescimento real do varejo, sem a contribuição do aumento de preços.
ICVA Nominal/Deflacionado com ajuste calendário – ICVA sem os efeitos de calendário que impactam determinado mês/período, quando comparado com o mesmo mês/período do ano anterior. Reflete como está o ritmo do crescimento, permitindo observar acelerações e desacelerações do índice.

Evidência Comunicação Murilo Ramos
muriloramos@evidencia.jor.br 
(11) 97376-6616
Comunicação Corporativa comunicacaocorporativa@cielo.com.br  

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