ICVA: Varejo do Rio Grande do Sul cresce 2% puxado por mercados e farmácias; capital tem queda de 31,1%

Com as enchentes na região, comerciantes de outros segmentos observaram retração acentuada nas vendas.

O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) mostra que o Varejo do Rio Grande do Sul reagiu na segunda semana de enchentes e cresceu 2% entre os dias 6 e 12 de maio. O resultado considera a comparação com período similar de 2023.

Na primeira semana do desastre, o comércio no estado havia apresentado queda de 15,7% nas vendas.

O resultado foi alavancado pelo consumo nos segmentos de:

Supermercados & Hipermercados: alta de 28,2%
Drogarias & Farmácias: alta de 14,1%
Postos de Combustíveis: alta de 3,8%

Por outro lado, outros setores do Varejo gaúcho apresentaram retração significativa, tais como:

Óticas & Joalherias: queda de 66,2%
Estética: queda de 52,7%
Turismo: queda de 48,9%
Bares & Restaurantes: queda de 46,2%.

“O resultado positivo se deve ao desempenho de setores que contêm itens de primeira necessidade como água, alimentos, medicamentos e produtos de higiene pessoal. Estes artigos estão sendo muito buscados pela população atingida neste momento, e essa procura compensou a queda de outros setores”, afirma Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo.

Na capital Porto Alegre, faturamento do comércio se mantém em queda

Já na capital do Rio Grande do Sul, o cenário do Varejo é diferente. Profundamente afetado pela cheia das águas, o comércio de Porto Alegre teve queda de 31,1% no faturamento no período analisado.

Os principais responsáveis pela retração foram os setores de:

Óticas & Joalherias: queda de 84%
Estética: queda de 80,2%
Bares & Restaurantes: queda de 57,4%
Turismo: queda de 47,5%

Assim como no restante do estado, Farmácias e Postos de Combustíveis apresentaram alta de 17,6% e 6,4%, respectivamente.

No entanto, o desempenho destes segmentos não foi suficiente para estancar a queda acentuada de outros setores.

Supermercados & Hipermercados, que se destacaram no estado, apresentaram queda de 1% na capital.

“Informações dão conta de que as enchentes em Porto Alegre são ainda mais danosas à rotina do que em outros lugares. Isso deve ter se refletido no fechamento de boa parte do comércio. Assim, foi registrada uma retração ainda maior do que a média do estado”, diz Alves.

Ações de apoio realizadas pela Cielo

Atenta ao sofrimento causados pelas enchentes, a Cielo está adotando medidas voltadas para comunidades, clientes e colaboradores atingidas pela calamidade.

Dentre elas, estão:

A isenção do aluguel de máquinas aos clientes da companhia no Rio Grande do Sul por três meses;
Condições especiais para antecipação de recebíveis;
Apoio psicológico;
Suspensão temporária de cobranças;
Troca de equipamentos de forma agilizada assim que as condições forem reestabelecidas.

Arrecadação de doações

Além disso, a companhia destinará recursos a pessoas atingidas por meio do Fundo de Impacto Social, criado recentemente pela companhia e pela ação conjunta com a Fundação Banco do Brasil.

As doações serão utilizadas na compra de alimentos, água, medicamentos, colchões, itens de higiene, artigos de limpeza e materiais para recuperação das casas atingidas.

Participe e faça sua doação!

Banco do Brasil (001)

Agência – 3132-1

Conta – 500.000-9

Chave Pix – sustentabilidade@cielo.com.br