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ICVA: vendas no Varejo crescem 9,5% em junho

As vendas no Varejo brasileiro aumentaram 9,5% em junho em comparação ao mesmo mês de 2020. Os dados, que descontam a inflação, foram mostrados nesta terça (14/07) pelo Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA).
Publicado por Equipe Cielo

Com desempenho de junho, o faturamento está próximo ao alcançado no período pré-pandemia 

As vendas no Varejo brasileiro aumentaram 9,5% em junho em comparação ao mesmo mês de 2020. Os dados, que descontam a inflação, foram mostrados nesta terça (14/07) pelo Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA).

Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o ICVA registrou alta de 23,3%.

Um fator que contribuiu para este resultado foi o calendário. Comparado com 2020, o mês de junho deste ano teve uma quarta-feira a mais (total de cinco) e uma segunda-feira a menos (quatro).

Tradicionalmente, as quartas-feiras são um dia forte para o comércio, enquanto as segundas costumam ter menor movimentação.

Sem tais efeitos de calendário, o índice registrou alta de 9,2%, descontada a inflação. Com os ajustes de calendário, o faturamento subiu 22,9% em termos nominais.

“Ocorreu uma desaceleração do índice em junho deste ano em relação aos meses anteriores, fenômeno associado aos efeitos de base de comparação. Em junho do ano passado, o varejo experimentava uma recuperação em relação ao momento de maior impacto da pandemia, observado em abril”, afirma Pedro Lippi, Head de Inteligência da Cielo.

“O resultado de junho de 2021, no entanto, segue a tendência dos meses anteriores, em patamar próximo ao observado antes do início da pandemia”.

 

Habitação e Vestuário puxam alta da inflação

Apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apontou alta de 8,35% no acumulado dos últimos 12 meses, com aceleração de 0,53% em junho.

Habitação e Vestuário foram os setores que mais contribuíram para a alta do índice.

Ao ponderar o IPCA pelos setores e pesos do ICVA, a inflação no varejo ampliado foi de 12,6%, desacelerando em relação ao índice registrado no mês anterior.

Macrossetores sofrem desaceleração

Descontada a inflação e com o ajuste de calendário, todos os

macrossetores sofreram desaceleração em junho.

O segmento de Postos de Gasolina foi o destaque da desaceleração no macrossetor de Bens Não Duráveis.

Já no macrossetor de Bens Duráveis e Semiduráveis, os segmentos de Vestuário e Ótica e Joalherias também tiveram desacelerações.

No macrossetor de Serviços, Bares e Restaurantes e Turismo e Transporte estão entre aqueles segmentos com maiores desacelerações.

Todas as regiões do Brasil têm alta e Nordeste se destaca

De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, apesar de apresentarem desaceleração nas vendas na passagem mensal, todas as regiões do país tiveram crescimento em relação a junho do ano passado.

A região Nordeste registrou alta de 14,0%, seguida do Sudeste (+10,2%), Centro-Oeste (+8,9%), Sul (+5,5%) e Norte (+4,9%).

Pelo ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – e com ajuste calendário, a região Nordeste registrou crescimento de 28,4%. Na sequência aparecem: Centro-Oeste (+23,0%), Sudeste (+22,9%), Sul (+19,5%) e Norte (+19,4%).

Resultados do segundo trimestre

Descontada a inflação, o crescimento das vendas no período foi de 16,2% em relação a igual período do ano passado. Já o ICVA nominal – que não considera o aumento dos preços – teve alta de 30,9%.

Resultados do primeiro semestre

O faturamento do Varejo caiu 0,9% em relação aos seis primeiros meses de 2020. Já o ICVA nominal – sem levar em conta a inflação – cresceu 9,7%.

Sobre o ICVA

O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas.

Eles respondem por 1,4 milhão de varejistas credenciados à companhia. O peso de cada setor no resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês.

O ICVA foi desenvolvido pela área de Inteligência da Cielo com o objetivo de oferecer mensalmente uma fotografia do comércio varejista do país a partir de informações reais.

Como o ICVA é calculado

A unidade de Inteligência da Cielo desenvolveu modelos matemáticos e estatísticos que foram aplicados à base da companhia com o objetivo de isolar os efeitos do comportamento competitivo do mercado de credenciamento – como a variação de market share – e os da substituição de cheque e dinheiro no consumo.

Dessa forma, o indicador reflete a real dinâmica de consumo no ponto de venda e não somente a atividade do comércio pelo movimento com cartões.

Esse índice não é de forma alguma a prévia dos resultados da Cielo, que é impactado por uma série de outras alavancas, tanto de receitas quanto de custos e despesas.

Entenda o índice ICVA

ICVA Nominal: indica o crescimento da receita nominal de vendas no varejo ampliado do período, comparando com o mesmo período do ano anterior. Reflete o que o varejista de fato observa nas suas vendas.

ICVA Deflacionado – ICVA Nominal descontado da inflação. Para isso, é utilizado um deflator que é calculado a partir do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo IBGE, ajustado ao mix e pesos dos setores contidos no ICVA. Reflete o crescimento real do varejo, sem a contribuição do aumento de preços.

ICVA Nominal/Deflacionado com ajuste calendário – ICVA sem os efeitos de calendário que impactam determinado mês/período, quando comparado com o mesmo mês/período do ano anterior. Reflete como está o ritmo do crescimento, permitindo observar acelerações e desacelerações do índice.

Se você é jornalista e quer mais informações sobre o ICVA, entre em contato com a nossa assessoria de imprensa:

Evidência Comunicação

Murilo Ramos

muriloramos@evidencia.jor.br

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