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Empreendedorismo feminino: desafios, inspirações e tendências em 2026

Empreendedorismo feminino no Brasil: veja desafios, inspirações e tendências para mulheres empreendedoras em 2026.
Publicado por Equipe Cielo

Mulher empreendedora de cabelos cacheados sorrindo em seu escritório, cercada por caixas e materiais de trabalho, simbolizando o empreendedorismo feminino.

O empreendedorismo feminino no Brasil tem crescido como nunca, mas será que todas as mulheres encontram as mesmas oportunidades para transformar sonhos em negócios?

Até pouco tempo atrás, abrir empresa ou ter conta em banco era um direito negado às brasileiras. Foi só em 1962, com a criação da Lei nº 4.121, que esse cenário começou a mudar.

Sessenta e três anos depois, felizmente, muita coisa evoluiu. Hoje, o país já conta com mais de 10 milhões de mulheres empreendedoras em diferentes setores. Elas lideram negócios, geram empregos e movimentam a economia.

Mas, se esses números mostram avanço, também deixam claro que ainda há muito a conquistar e desafios a superar. É por isso que a equipe Cielo preparou este artigo.

Aqui, você vai conhecer o panorama atual do empreendedorismo feminino, o perfil das empreendedoras brasileiras e os principais obstáculos enfrentados. Também vamos compartilhar 3 histórias reais e as tendências de negócios que prometem marcar 2026. Bora lá?

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Como está o empreendedorismo feminino no Brasil?

O empreendedorismo feminino está em expansão no Brasil. Hoje, cerca de 34% dos negócios ativos no país são liderados por mulheres, o que representa mais de 10 milhões de empreendedoras em diferentes setores, segundo levantamento do Sebrae.

A maioria delas atua em serviços, alimentação e beleza, áreas que seguem em alta e conectadas ao dia a dia dos consumidores.

Apesar do avanço, a concentração ainda chama atenção. Mais de 87% das mulheres empreendedoras trabalham sozinhas, como microempreendedoras individuais (MEI), e poucas conseguem expandir para negócios maiores.

Já em setores como construção civil, ciência e tecnologia, a participação feminina permanece mínima. Em alguns casos, não chega a 1%.

Agora, pense na sua própria trajetória profissional e nas lideranças que já conheceu. Quantas mulheres estavam nessa lista? A balança talvez ainda penda para o lado masculino, mas esse cenário está mudando.

O panorama é animador, mas ainda há barreiras que dificultam a entrada e o crescimento de muitas mulheres no mundo dos negócios.

Qual o perfil da mulher empreendedora brasileira?

Confira o perfil da mulher empreendedora no Brasil, segundo dados do Sebrae:

Faixa etária

  • Maioria entre 30 e 39 anos
  • Crescimento relevante de empreendedoras acima de 60 anos, já somando 12,5% do total.

Escolaridade

  • 38% concluíram o ensino médio
  • 34% têm ensino superior incompleto ou mais
  • Mulheres empreendedoras, em média, são mais qualificadas que os homens, mas muitas recorrem ao negócio próprio diante da falta de oportunidades formais.

Setores de atuação

  • 56,8% atuam em serviços (beleza, alimentação, estética, etc.)
  • 25,1% atuam no comércio

Já o Panorama do Empreendedorismo Feminino no Brasil traz dados sobre a participação por raça. Confira:

  • 5 milhões de empreendedoras brancas
  • 4,7 milhões de empreendedoras negras
  • Diferenças de motivação: mulheres negras empreendem mais por necessidade, enquanto mulheres brancas empreendem mais por oportunidade.

Principais desafios das mulheres empreendedoras no Brasil

Mesmo com os avanços, as mulheres que decidem empreender no Brasil ainda enfrentam obstáculos que, muitas vezes, limitam o crescimento dos seus negócios.

Machismo e sexismo

Assim como na sociedade, o preconceito de gênero ainda está presente na rotina das empreendedoras brasileiras.

Em muitas negociações, as mulheres precisam provar mais que os homens para serem levadas a sério por clientes, fornecedores ou investidores.

E esse cenário não se limita ao mundo dos negócios: no ambiente de trabalho em geral, a desigualdade de tratamento é evidente.

Uma pesquisa do Instituto Patrícia Galvão, divulgada pelo G1, revelou que 40% das mulheres já foram xingadas ou ouviram gritos no trabalho, contra apenas 13% dos homens.

Na mesma matéria do G1, Maíra Saruê Machado, diretora de pesquisa do Instituto Locomotiva, explica que esses episódios acabam sendo tratados como banais, quando na verdade deveriam ser enfrentados com seriedade pelas instituições.

Essa naturalização de situações de violência e assédio reforça as barreiras que muitas mulheres enfrentam no ambiente profissional, inclusive quando decidem empreender.

Acesso ao crédito

A dificuldade de conseguir crédito é outro entrave. O Panorama do Empreendedorismo Feminino no Brasil revelou que 42% das empreendedoras que solicitaram empréstimos tiveram o pedido negado.

Muitas vezes, a exigência de garantias reais, como imóveis ou bens registrados, torna o processo ainda mais restritivo. Afinal, boa parte dessas propriedades está em nome de homens da família.

Outros fatores que reforçam a barreira são questões culturais, a responsabilidade financeira pelo restante da família e a falta de acesso à educação financeira.

Muitas empreendedoras de pequenos negócios sentem insegurança para negociar com instituições financeiras ou até mesmo para solicitar crédito.

Acesso à tecnologia

O acesso limitado à tecnologia ainda é uma barreira para muitas empreendedoras no Brasil. Além da cobertura de internet, que ainda não chega a milhões de domicílios, o baixo letramento digital dificulta a inserção das mulheres em ambientes digitais.

Dados mostram que apenas 30% da população brasileira possui habilidades digitais básicas.

Essa realidade impacta diretamente a competitividade das mulheres empreendedoras, já que o uso de ferramentas digitais influencia diretamente a capacidade das vendas, gestão e inovação do empreendimento.

A inclusão digital, portanto, não é apenas sobre acesso à internet, mas sobre garantir que as mulheres tenham formação e confiança para utilizar a tecnologia na expansão dos seus negócios.

Persistência da desigualdade racial

Nós já vimos que muitas mulheres brancas iniciam negócios por oportunidade, enquanto grande parte das mulheres negras empreendem por necessidade. Mas, além disso, essas empreendedoras lidam com barreiras que restringem formalização, crescimento e acesso à proteção social.

Segundo o Panorama do Empreendedorismo Feminino no Brasil, as mulheres negras representam quase metade das donas de negócios no Brasil, mas concentram atividades de menor escala e em maior informalidade.

Apenas 24% dos negócios liderados por mulheres negras são formalizados, contra 41% entre as mulheres brancas.

Na renda, a diferença também é significativa. Uma empreendedora negra ganha, em média, 32% menos (cerca de R$ 1.852 por mês), enquanto as brancas recebem R$ 2.706.

O porte das empresas segue a mesma lógica. Apenas 8% das empreendedoras negras têm negócios com 11 ou mais funcionários, contra 15% entre as brancas.

Equilíbrio entre a vida familiar e profissional

Conciliar empresa, família e vida pessoal é, de longe, uma das maiores dificuldades enfrentadas pelas mulheres empresárias.

Uma matéria do O Globo apontou que mais de 60% das empreendedoras enfrentam sobrecarga ao dividir negócios e tarefas domésticas. E mais: as mulheres acumulam até 12 horas diárias de trabalho.

Essa sobrecarga reflete a chamada “economia do cuidado”, em que as mulheres ainda são as principais responsáveis por atividades domésticas e pelo cuidado com filhos ou familiares.

O resultado é menos tempo dedicado ao negócio, maior desgaste emocional e mais obstáculos para o crescimento das empresas lideradas por mulheres.

Conheça algumas mulheres empreendedoras que inspiram

Apesar dos desafios, milhares de mulheres mostram todos os dias que é possível inovar, transformar ideias em negócios e inspirar outras empreendedoras.

E para provar isso, vamos contar 3 histórias reais que revelam não só a criatividade e a determinação dessas empresárias, mas como a parceria certa contribui para impulsionar negócios!

Vem com a gente!

Talita Maria – Umbelina

A história de Talita Maria mostra como visão de mercado e determinação podem transformar realidades.

Antes de se tornar empresária e mentora, ela começou como vendedora em um shopping na Zona Sul de São Paulo, onde teve o primeiro contato com o universo da estética. Foi paixão à primeira vista — e também o início de um sonho de empreender.

Em 2015, Talita usou os R$ 10 mil recebidos de uma rescisão trabalhista para abrir uma pequena clínica de estética de 20 m² no Capão Redondo.

O negócio, focado em cuidados com pele, cílios e sobrancelhas, trouxe inovação a um segmento ainda pouco explorado na época. Com esforço e visão empreendedora, nasceu a Umbelina, hoje localizada em uma área nobre da cidade.

Para crescer de forma sustentável, Talita conta com a parceria da Cielo. As soluções de pagamento ajudam a ampliar o faturamento e a oferecer mais praticidade e segurança para seus clientes.

Assista também à reportagem do Pequenas Empresas & Grandes Negócios sobre a trajetória de Talita e sua clínica.

Maria Stela Leão – Maria Stela Confeitaria

A história de Maria Stela Leão começou cedo. Inspirada pela tia que fazia bolos, ela decidiu empreender ainda adolescente, em 2014, vendendo pães de mel e bombons.

Com apenas R$ 300 emprestados da mãe, investiu em cursos de confeitaria e logo se especializou na produção de ovos de Páscoa, que se tornaram o carro-chefe do negócio.

Com a pandemia, precisou se reinventar e apostou no delivery. O resultado foi impressionante: na Páscoa de 2020, vendeu cerca de 2.000 ovos de chocolate.

Desde então, o ateliê cresceu e se tornou uma confeitaria reconhecida, com foco em datas sazonais e forte presença digital.

Na gestão do negócio, Maria Stela utiliza diferentes soluções da Cielo. O Link de Pagamento Cielo, por exemplo, permite que ela venda de forma simples pelas redes sociais e aplicativos de mensagens, sem depender apenas da loja física.

💡Leia também:

Adriana Paolini – Ms. Pop

A trajetória de Adriana Paolini nasceu de uma paixão simples: pipoca. Depois de experimentar diferentes sabores nos Estados Unidos, ela se perguntou por que não havia essa mesma variedade no Brasil.

Foi dessa inquietação que surgiu a Ms. Pop, marca pioneira em pipocas gourmet no país.

Com quase dez anos de história, a empresa se tornou referência no segmento. E para crescer, Adriana conta com soluções da Cielo que ajudam a garantir liquidez e gestão financeira eficiente.

Além das maquininhas que agilizam as vendas com segurança, ela usa as soluções de antecipação de recebíveis da Cielo. Assim, dá para escolher quando receber as vendas no crédito, sem precisar esperar o prazo padrão de 30 dias.

Já que estamos falando de negócios de impacto e empreendedorismo, confira abaixo um papo super interessante entre colaboradores Cielo sobre o assunto.

3 tendências do empreendedorismo feminino para 2026

O mercado segue em transformação, e as mulheres empreendedoras estão cada vez mais conectadas às novas demandas de consumo. Para quem busca inovar ou expandir, mostramos agora 3 tendências que prometem bombar em 2026:

Serviços personalizados

Os negócios que oferecem produtos feitos sob medida seguem em alta, principalmente pela valorização do consumo afetivo e artesanal. Como exemplos, podemos citar:

  • Confeitaria e doces personalizados, voltados para datas comemorativas ou sob encomenda.
  • Artesanato e design autoral, como acessórios, decoração e lembranças originais.
  • Velas, cosméticos e perfumaria artesanal focados em experiências sensoriais, que são cada vez mais valorizadas pelos consumidores.

Esse tipo de serviço conquista clientes pela exclusividade e fortalece a fidelização.

Saúde e bem-estar

O cuidado com a saúde tem ocupado um espaço central no dia a dia dos consumidores, o que abre novas oportunidades para empreendedoras. Veja alguns setores em destaque:

  • Academias e estúdios de treino funcional, voltados para qualidade de vida.
  • Clínicas especializadas e serviços de autocuidado, como terapias complementares e estética.
  • Alimentação saudável, com marmitas funcionais, suplementos e produtos naturais.
  • Planos personalizados, com atendimento digital e presencial para ampliar o alcance.

É um mercado sólido, que cresce tanto na área física quanto nos serviços digitais. Por falar nisso…

Atuação no digital

O ambiente digital segue como uma das maiores oportunidades para mulheres empreendedoras. A presença online amplia o alcance das marcas, facilita o relacionamento com clientes e abre espaço para diferentes formatos de negócio.

Veja alguns caminhos:

  • Lojas virtuais, para vender de forma independente e com identidade própria.
  • Marketplaces, que conectam produtos a grandes audiências em plataformas já consolidadas.
  • Serviços digitais, como consultorias, infoprodutos e mentorias, que podem ser escalados com baixo custo inicial.
  • Aplicativos e redes sociais, usados tanto para vendas diretas quanto para fortalecimento da marca.

Estar no digital deixou de ser opcional e se tornou parte essencial da estratégia para empreendedoras que querem crescer até 2026. E tão importante quanto marcar presença online é escolher parceiros confiáveis para garantir vendas ágeis e seguras.

💡Conheça as soluções de pagamento da Cielo e descubra como podemos ajudar seu negócio a vender mais, com segurança e flexibilidade em cada transação.

Conclusão

Resumo dos aprendizados deste artigo:

  • O Brasil já conta com mais de 10 milhões de mulheres empreendedoras, presentes em diferentes setores.
  • O perfil da empreendedora brasileira é marcado por alta escolaridade, predominância na faixa etária de 30 a 39 anos e maior presença nos setores de serviços e comércio.
  • Os desafios ainda são grandes: machismo e sexismo, desigualdade racial, acesso limitado a crédito e tecnologia, além da dificuldade de equilibrar vida pessoal e profissional.
  • Histórias de empreendedoras reais mostram como parcerias certas podem fazer a diferença no crescimento e na consolidação dos negócios.
  • Tendências como serviços personalizados, saúde e bem-estar e atuação digital já despontam como caminhos promissores para 2026.

💡Gostou das inspirações? Então confira também o artigo 20 boas ideias de negócios que faltam no Brasil (e como começar) e descubra novas oportunidades para empreender com sucesso.

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