Durante uma semana, os trainees 2018 participam de experiência inédita da Cielo para criar projetos com foco no cliente.
No 28º andar da Cielo, 14 jovens recém-formados dividem um espaço apelidado de “nave”. A área foi o headquarter dos trainees durante experiência inédita organizada pela companhia: a “Traineeathon”. A maratona, realizada no fim de março, fez parte do programa de treinamento da companhia e teve como objetivo desenvolver projetos de impacto para os clientes da empresa. “Aqui na ‘nave’, eles trabalharam em equipe e fizeram brainstorming o tempo todo”, afirma Daniel Cho, que foi trainee em 2016 e hoje está na área de Desenvolvimento Organizacional liderando esse projeto.
Os 14 novatos – selecionados entre 8 mil candidatos – dividiram a ‘nave’ em três ambientes: work, com mesas e computadores para os calouros trabalharem; living, onde, durante o dia, ensaiam apresentações; e play, lugar que usam para refrescar a cabeça entre partidas de pebolim, pingue-pongue e video game. “Foram sete dias intensos, nos quais o trabalho evoluiu rapidamente e em pouco tempo”, conta Beatriz Empke, de 26 anos, formada em engenharia de produção pela UFSCar (Universidade Federal de São Carlos).
Em janeiro, assim que chegaram à Cielo, tiveram aulas sobre o mercado de adquirência e negócios. Também puderam aprimorar competências como comunicação executiva, inteligência emocional, pensamento analítico e gestão de resultados, entre outras habilidades. Depois, participaram de algumas rodadas de palestras, workshops e pitchs com vice-presidentes da Cielo e diretores, a fim de entender a realidade da companhia.
Após a ambientação, foram para as ruas. “Por um mês, acompanharam nossa equipe comercial em sete cidades espalhadas pelo Brasil. Dividiram-se em duplas e visitaram clientes de todo o tipo de realidade em cidades como Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. Literalmente, é barriga no balcão”, explica Cho, responsável por acompanhar os trainees. “Voltaram cheios de ideias e começaram a pensar em algo capaz de gerar impacto no negócio dos nossos clientes.”
Na volta à sede, a consultoria de inovação LAJE entrou no jogo e trabalhou com os trainees os conceitos de Design Thinking, com o objetivo de organizar as ideias trazidas após as visitas aos clientes. Divididos em grupos de três a quatro integrantes, os trainees se debruçaram no problema do cliente por sete dias. No fim do período, desenvolveram uma solução viável para a companhia apostar. A proposta foi apresentada aos vice-presidentes, que apadrinharam e auxiliaram os grupos.
“A maratona de imersão dá muita autonomia e flexibilidade às equipes”, afirma Cho. Formado em engenharia civil na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Henrique Tanus, de 26 anos, apontou logo de cara o que mais gostou na “Traineeathon”: “A semana está sendo muito legal por causa da interação constante. Todo dia recebemos a visita de diretores, ex-trainees, colaboradores, estagiários. Até o presidente da Cielo, Eduardo Gouveia, veio conversar com a gente.”
Não tão novo na Cielo, Renan Pantaleão, de 23 anos, formou-se em engenharia de produção na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e entrou na empresa como estagiário em 2017. Seu sonho era ser trainee, posto que conquistou neste ano. “O programa nos ensina a ser cada vez menos hierárquicos e mais colaborativos e inovadores”, ressalta ele. “Na verdade, o mais bacana é que, aqui, desenvolvemos a melhor versão de nós mesmos”, resume.