O universo de Data Science IBM

Antigamente as pessoas desenvolviam ações de marketing com base em suas experiências e naquilo que elas achavam positivo para determinado negócio. Hoje, o cenário mudou. Dados como local, público alvo e setor de atuação são avaliados a partir de dados extraídos de Data Science e Big Data. Mas, você sabe o que isso significa?
Data Science (ou ciência de dados, traduzido do inglês), é uma área interdisciplinar voltada para o estudo e análise de dados, que visa extrair conhecimento ou ideias para tomadas de decisão.
Big Data é a análise e interpretação de dados variáveis e em grande volume. Para isso são necessárias soluções específicas que permitam aos profissionais de TI trabalhar com informações não-estruturadas a uma grande velocidade.
Durante o último Garagem Talks, o convidado Claudio Pinheiro, Sênior Data Science da IBM, abordou temas como o uso de Inteligência Artificial e compartilhamento de dados no cotidiano com os colaboradores da Cielo que assistiam à palestra.

Compartilhamento de dados na internet

Claudio apontou que 80% dos consumidores de internet compartilham seus dados em troca de ofertas. Um exemplo claro dessa situação acontece quando o cliente, entra em uma farmácia ou drogaria, é abordado pelo funcionário que pede o número do seu CPF. Com esses dados, ele acessa as últimas compras do cliente e gera um folheto com as ofertas de perfumaria, artigos de higiene e dermocosméticos do dia. Uma forma de forçar a venda, mesmo que o cliente não tenha procurado por ela.
Outro exemplo corriqueiro ocorre quando, ao visitar um site, você se depara com anúncios de descontos e se cadastra para ter acesso ao benefício. Isso mostra o quão destemido é o usuário da internet ao dividir o número de um documento pessoal com alguém ou alguma instituição que ele não conhece.
 

Acesso à internet

Dados mostram que uma pessoa acessa seu celular, em média, 150 vezes por dia. Seja para acessar redes sociais, aplicativos de banco, checar e-mails, etc. Tudo isso gera muitos dados na rede. Conforme a tecnologia avança, diminui o prazo de resposta.
Antigamente as pessoas se comunicavam por cartas. Depois, surgiu o e-mail eletrônico. Então vieram os smartphones, com acesso à internet e aos aplicativos de redes sociais. As pessoas se tornaram escravas dessa tecnologia e hoje, esperar cinco minutos por uma resposta é considerado muito tempo. O que mudaria se essa resposta tivesse chegado antes? Vale a reflexão.
O especialista em big data indica, também, que o consumo de internet vem interferindo diretamente na vida das pessoas. “Influenciadores digitais têm mais peso ao indicar um produto – mesmo que novo no mercado e desconhecido por muitos -, do que a melhor amiga ou um membro da família, que queira dividir experiências pessoais”, por exemplo.
 

Algoritmo

Segundo a ciência da computação, um algoritmo é uma sequência finita de ações que visam obter uma solução para um determinado tipo de problema. Dada a definição, Claudio indicou Netflix, Spotfy e Amazon como plataformas que utilizam de algoritmos para aperfeiçoar a experiência do usuário. Baseado nos conteúdos consumidos em períodos anteriores, como filmes, músicas e compras, por exemplo, conseguem segmentar materiais, de acordo com a preferência do perfil cadastrado.
Por fim, o especialista deu dicas de duas ferramentas gratuitas que usam do processo cognitivo para adquirir conhecimento, a partir de informações recebidas.
Para você que trabalha com Big Data, ou, que é curioso e curte esse universo, vale o clique.

• CognitiveClass, um curso online sobre Ciência de Dados e Computação Cognitiva.
• Watson, plataforma de serviços cognitivos da IBM para negócios.